Museus reabrem em Londres

O Museu Britânico, onde se podem visitar alguns dos maiores tesouros do mundo, já reabriu em Londres.
Tratou-se do período de encerramento mais longo da história desta instituição, um total de 160 dias.
Para já, a reabertura contempla apenas o rés-do-chão. Aqui o visitante poderá apreciar algumas das obras de mais destaque do museu, tais como as esculturas do Parténon ou a Pedra Rosetta.
"Não há museu tão complexo como o Museu Britânico pelo edifício em que se encontra, a sua coleção, e a sua idade. E foi isso que nos fez ter muito cuidado na reativação dos sistemas até aos níveis normais mas também certificar-nos que uma vez regressados os visitantes , ele se sentem seguros", adianta Hartwig Fischer, o diretor do Museu Britânico.
O regresso dos visitantes são também boas notícias para alguns dos artefactos mais delicados do museu. O simples ato dos visitantes respirarem ajuda a manter o nível de humidade estável que contribui para manter intactos objetos frágeis e com séculos.
"Tudo o que é feito de material orgânico, seja madeira, sejam têxteis, seja marfim, osso, tudo reage com o ambiente em redor. Se o ambiente for húmido, mais de 70% de humidade, podem adquirir bolor. Se a humidade cai para menos de 30%, os objetos começam a rachar. O que tentamos fazer é evitar estes dois extremos", explica Sandra Smith, diretora de conservação do Museu Britânico.
Para além do Museu Britânico o Museu Victoria and Albert também reabriu esta quinta-feira com uma exposição dedicada aos kimonos japoneses.