Foi cancelada, depois fpo transformada num evento online, mas acabou por abrir as portas.
A Art Paris foi a primeira feira internacional aberta o publico desde o início da pandemia. Com trabalhos de 900 artistas, 112 galerias de 15 países e cerca de 57 mil visitantes.
Os participantes enfrentaram potenciais quarentenas, encerramentos de fronteiras e incertezas sobre as viagens para mostrar as suas obras e na esperança de encontrarem um comprador.
Guillaume Piens, diretor da Art Paris, sublinha o "nervosismo" que atinge o setor.
"As galerias estão apreensivas. Não veem colecionadores e não vendem. É um momento de nervosismo. Mas aqui podemos ver alegria e a esperança. Os donos das galerias puderam, finalmente, mostrar os seus artistas e vender o seu trabalho".
As restrições às viagens internacionais tiveram um grande impacto, tornando mais difíceis as vendas no estrangeiro. A situação prejudica principalmente os os artistas mais jovens porque precisam de reconhecimento fora da cena artística francesa. Para apoiar os novos artistas, a Art Paris criou o espaço “Promessas” com pinturas e esculturas de 14 galerias.
Apesar da Art Paris ser uma feira de arte - onde o objetivo é vender – tem também um lado de exposição com um forte sentimento editorial.
Um dos destaques da feira foi a "cena francesa" e as suas "histórias únicas e universais".
Outro tema principal foi a arte na Península Ibérica a partir dos anos 50. A mostra contou com obras de Xavier Valls, pai do antigo primeiro-ministro francês.
À semelhança de outros eventos, este ano foi uma montanha-russa emocionante para a Art Paris.
Em 2021, a feira de arte será realizada numa "versão especial" do Grand Palais. O edifício vai ser renovado e a reabertura está prevista para 2024, a tempo dos Jogos Olímpicos.