Doze artistas, mulheres de nove países, estão representadas numa exposição em Londres. "The Divine" exposta na House of Fine Art tem como objetivo dar voz às mulheres e lembrar a pouca representação de artistas femininas nesta indústria.
Susana Anaya, artista mexicana representada nesta mostra, dizia ser _"_fantástico" poder "representar todas (...) as mulheres «sem rosto» e sem nome que não tiveram a oportunidade de se exprimir, de mostrar o seu talento". Para esta jovem, elas são as suas "heroínas".
Muitas galerias, por todo o mundo, continuam a ter poucas artistas femininas representadas. Em 2018, 10% delas não representava nenhuma, de acordo com o Art market UBS global report lançado em 2019.
Dados que dão o que pensar. Alex Pirinoli, chefe de vendas da HOFA, dizia que sentem _"_que é importante que as artistas e as suas contribuições para as artes, não só de um ponto de vista contemporâneo mas também historicamente, sejam reconhecidas".
Jane Sweet, colecionadora de arte, explicava que quando olha para a sua coleção, ela é maioritariamente composta por obras de artistas masculinos, que adora, mas é "importante incluir artistas femininas" porque o seu "trabalho é fenomenal".
E esta não é a única exposição que destaca as Mulheres na Arte. Na Dinamarca, "Women and Change" explora o que significa ser mulher hoje em dia, e a forma como as mulheres têm sido retratadas na arte ocidental, nos últimos 150 anos.