Um dos mais cotados artistas do mundo questiona o valor da criptoarte no projeto "Currency"
Pegar numa obra acabada de criar, vendê-la e queimá-la. Não é o mais comum dos processos criativos mas é aquele que um dos mais cotados artistas do mundo, o britânico Damien Hirst, escolheu fazer na sua galeria de Londres.
"Currency" é um projeto que questiona o valor da criptoarte e dos chamados NFT, que certificam a autenticidade de obras digitais únicas.
"Algumas destas pinturas são NFT, outras são quadros físicos. Qual é que vale mais? Ainda não sei responder. Qual é melhor? Ainda não sei. Mas acredito que os NFT são tão importantes quanto a arte física", afirma o autor.
Hirst colocou à venda 10 mil pinturas com os célebres pontos multicoloridos, por cerca de dois mil euros a unidade.
Os compradores podiam optar entre ficar com a versão em papel ou no formato NFT. Neste último caso, foram logo avisados que a obra ia desaparecer em chamas.