Damien Hirst é o primeiro artista a ocupar os 200 hectares do Château La Coste na Provença

Damien Hirst é o primeiro artista a ocupar os 200 hectares do Château La Coste
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A mais recente exposição do artista britânico, “The Light That Shines”, pode ser vista até dia 23 de junho no Château La Coste, na região francesa da Provença.

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A região da Provença, no sudeste de França, sempre inspirou grandes mestres, como Cézanne e Van Gogh. No coração da Provença fica o Château La Coste, uma propriedade vinícola de 200 hectares que, nos últimos 20 anos, foi transformada num museu ao ar livre. 

Desde o início de março que o Château La Coste acolhe "The Light That Shines", aquela que é a maior exposição  do artista e colecionador britânico Damien Hirst, que conta com dezenas de esculturas e pinturas. 

De acordo com a diretora de comunicação e programação cultural do Château La Coste, Marie Rozet, é a “primeira vez que um artista ocupa todos os espaços de exposição” da propriedade.

"Esta é a primeira vez que um artista ocupa todos os espaços de exposição, ou seja, cinco, para além de se instalar nos jardins da propriedade e no parque", disse Rozet à Euronews. "A exposição vai desde séries completamente novas, que nunca vimos antes, até séries mais clássicas do seu trabalho, como ‘Natural History’ e os animais em formaldeído que lhe deram nome no início dos anos 90”, disse Rozet, em entrevista à Euronews.

"Natural History" está exposto no edifício desenhado pelo arquiteto Renzo Piano, que foi construído no meio das vinhas, enquanto "The Empresses Paintings" está num edifício no bosque, da autoria do arquiteto britânico Richard Rogers.

Já as peças novas de Damien Hirst podem ser vistas nos antigos armazéns de vinho recuperados pelo arquiteto, urbanista e designer francês Jen-Michel Wilmotte.

A exposição "The Light That Shines" - "a luz que brilha", numa tradução literal - de Damien Hirst pode ser vista no Château La Coste até ao dia 23 de junho de 2024.

O artista esteve recentemente envolvido numa polémica por alegadamente ter deturpado as datas de criação de algumas das suas obras de arte mais famosas. Uma investigação do Guardin revelou que trabalhos de Hirst, que este dizia serem de 1990, eram, na realidade, de 2017. O inquérito abrange três obras de arte do artista que envolvem animais mortos, visto que alguns dos seus primeiros trabalhos eram conhecidos por expor a preservação destes seres vivos.

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