O atual presidente dos EUA convidou Emma Thompson para sair em 1998, após a atriz se ter dvorciado de Kenneth Branagh. A britânica recordou o estranho momento durante uma palestra no Festival de Cinema de Locarno e brincou que poderia ter "mudado o curso da história americana".
A atriz britânica e tesouro nacional Emma Thompson esteve na 78.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Locarno, este fim de semana, para receber o prémio Leopard Club Award no festival suíço.
Durante a sua intervenção no sábado, a atriz vencedora de um Óscar por "Sense And Sensibility " e "Love Actually" refletiu sobre o momento em que Donald Trump a convidou para jantar fora e brincou, dizendo que ela poderia ter "mudado o curso da história americana".
O momento aconteceu quando a atriz estava a filmar a comédia política Primary Colors, de 1998, que se baseava vagamente na campanha presidencial de Bill Clinton em 1992.
Thompson partilhou que recebeu um telefonema de Trump no mesmo dia em que foi confirmado o divórcio do seu primeiro marido, o também ator Kenneth Branagh.
"Era Donald Trump", disse Thompson à audiência. "Ele disse: 'Olá, aqui é Donald Trump'. Pensei que era uma piada e perguntei: 'Em que posso ajudá-lo? Talvez ele precisasse de indicações de alguém".
Depois disse: 'Adorava que viesse e ficasse numa das minhas belas casas. Talvez pudéssemos jantar'. Eu disse: 'Bem, isso é muito gentil da sua parte. Muito obrigada. Depois ligo-lhe.
Na altura, Trump tinha acabado de se separar da sua segunda mulher, Marla Maples.
Tompson prosseguiu: "Apercebi-me de que, nesse mesmo dia, o meu divórcio tinha finalmente sido aprovado. Aposto que ele tem pessoas a procurar por todo o lado pessoas adequadas que possa contratar, todas estas divorciadas simpáticas - quer dizer, ele encontrou o número do meu set de gravação! Isso é perseguição!"
E acrescentou: "Portanto, sim, eu podia ter saído com o Donald Trump. Eu poderia ter mudado o curso da história americana!"
Esta não é a primeira vez que Thompson partilha a anedota.
Em 2017, a atriz disse ao apresentador de TV sueco Fredrik Skavlan: "Eu não sabia o que fazer comigo mesma. Estava sozinha e disse apenas: 'OK, depois ligo-te! Muito obrigado por teres telefonado'".
Skavlan brincou: "Podias ser a primeira-dama. Podias ter conseguido travá-lo!".
Veja as imagens da entrevista acima.
Não é que a conversa em Locarno tenha sido exclusivamente sobre este momento que foi manchete - e as suas implicações.
A conversa cobriu a carreira de Thompson, e centrou-se num dos seus papéis mais famosos: Karen na comédia romântica de Natal, de Richard Curtis, Love Actually (2003).
Refletindo sobre a popularidade do filme, Thompson afirmou: "É honestamente uma fonte constante de espanto para mim o facto de aquele filme ter durado - não que eu não goste do filme. Gosto muito dele, mas é estranho".
É estranho - e uma fonte de grande debate no gabinete de Cultura da Euronews.
Há dois anos, celebrámos o 20.º aniversário do filme debatendo se o clássico era "um encantador conto de Canterbury com temática natalícia" ou "uma irritante pornografia sobre um idiota que não sustena o seu romance".
Pode ler os nossos pensamentos Pro-Con aqui.
O Festival de Cinema de Locarno arrancou a 6 de agosto e prolonga-se até 16 de agosto de 2025.