Europa

Os líderes da UE terão chegado a um acordo sobre a ajuda financeira para enfrentar os desafios trazidos pela pandemia. Ainda não há detalhes

Líderes europeus continuam sem encontrar um entendimento sobre o plano de recuperação económica do bloco comunitário à prova de Covid-19.

Há alguns Estados-membros que querem impor condições muito estritas de acesso ao dinheiro do fundo porque temem que seja desbaratado por alguns governos.

Com todos novamente reunidos à mesa, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, apresentou uma proposta revista para o fundo de 750 mil milhões de euros, em termos da chave de distribuição das verbas.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, admitiu que a cimeira de líderes que começa esta sexta-feira, dedicada à resposta económica para os efeitos da pandemia de Covid-19, significará uma "negociação muito difícil", apelando à "coragem política" para chegar a acordo.

Um grupo de cientistas internacionais apresentou uma análise crítica da resposta global a esta pandemia e exige uma abordagem mais baseada nos factos. Stefan Grobe entrevistou um dos autores, Martin Zizi, biofísico molecular que lidera uma startup científica na Califórnia (EUA).

Mesmo com a oposição da Hungria e da Polónia, que enfrentam processos por violação do Estado de direito, o comissário europeu para a Justiça, Didier Reynders, está otimista sobre uma nova regra que vincula os fundos europeus a este princípio.

Explorados, mal remunerados e postos em risco nas explorações agrícolas. Assim vivem muitos trabalhadores sazonais, para garantir a comida no prato dos europeus. #Unreported Europe #InvisibleWorkers

A chegada a Bruxelas, sexta-feira, o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, disse que está satisfeito com o resultado das negociações bilaterais dos últimos dias, mas que, sobretudo, é preciso não perder tempo.

O tribunal superior comunitário considerou que os altos padrões de proteção de dados existentes na União Europeia não são respeitados nos EUA e esta decisão levará, provavelmente, a uma revisão deste acordo.

Excessivos benefícios fiscais podem ser considerados ajudas estatais ilegais e o executivo vai continuar a investigá-las, promete Margrethe Vestager que, há quatro anos, multou a Apple em 13 mil milhões de euros.

Os Países Baixos são dos principais contribuintes para o orçamento comunitário e um dos maiores opositores à emissão de dívida conjunta para fazer o relançamento da economia.

O setor do retalho pede ao governo belga que mantenha as ajudas extraordinárias pelo menos até o final do ano e estão, também, esperançados que surjam apoios mais avultados através do plano de recuperação da União Europeia.

UE dá diretrizes sobre segunda vaga da pandemia

O anúncio do pacote de 25 medidas foi ensombrado pela conhecimento da decisao de um tribunal comunitário contra a Comissão Europeia, anulando o reembolso de 13 mil milhões de euros exigido à empresa norte-americana Apple.

"Deve ser feito um esforço especial que deixa claro que a Europa se quer unir nesta hora difícil. Isso tem uma dimensão política que vai para além dos números", disse Merkel, em conferência de imprensa, em Berlim.

A revisão deverá ser publicada, oficialmente, esta semana e há fontes que mencionam que a Sérvia e o Montenegro vão ser retirados da lista, face ao agravamento epidemiológico naqueles países da região dos Balcãs Ocidentais.