"Europe Weekly": dívida da Grécia e elisão fiscal europeia em destaque

"Europe Weekly": dívida da Grécia e elisão fiscal europeia em destaque
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De  Isabel Marques da Silva
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Nesta edição do "Europe Weekly", que faz uma revisão da atualidade europeia da semana, voltamos a dar destaque à tentativa da Grécia de renegociar a dívida. Mas também abordamos a elisão fiscal das mu

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Nesta edição do “Europe Weekly”, que faz uma revisão da atualidade europeia da semana, voltamos a dar destaque à Grécia.

Mal tomou posse, o novo primeiro-ministro Alexis Tsipras começou a correr as capitais europeias em busca de apoio para a renegociação da dívida grega.

Mas, apesar dos sorrisos e calorosos apertos de mão, é difícil saber se encontrou aliados. Temos uma reportagem sobre a sua visita a Bruxelas e outra sobre o périplo do ministro das Finanças, Yanis Varoufakis.

Além da questão dos 320 mil milhões de euros da dívida grega, o problema principal é saber como é que a Grécia se vai financiar nas próximas semanas. O Banco Central Europeu cortou o acesso dos bancos gregos a todos os instrumentos de financiamento.

A correspondente da euronews, Audrey Tilve, entrevistou Etienne de Callatay, economista-chefe do Bank Degroof, em Bruxelas, sobre este desenvolvimento.

“O problema grego prende-se, em parte, com um tecido económico frágil e isso é evidente na ausência de retoma das exportações, apesar dos salários terem descido. Mas a Grécia tem também problemas estruturais ao nível da qualidade da edução, das práticas fiscais, nomeadamente a baixa capacidade de cobrar impostos. Em todas estas questões, os partidários do Syriza poderiam obter muita simpatia por parte de outros governos. Se o foco tivesse sido esse, penso que haveria uma abordagem muito diferente”, é um dos extratos da entrevista que pode ver na íntegra em vídeo.

Finalmente, revemos a reportagem sobre elisão fiscal. O Luxemburgo vai sentir-se um pouco menos sozinho. Esta semana, a Comissão Europeia abriu uma nova investigação sobre a prática de regimes fiscais, desta vez relativa à Bélgica.

Estes acordos fiscais que permitem às multinacionais pagar impostos mínimos foram descobertos com o chamado escândalo Luxleaks. Uma comissão do Parlamento Europeu vai analisar os casos, mas o problema é que terá uma margem de manobra muito limitada.

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