Os dinamarqueses deslocam-se esta quinta-feira às urnas para participar num referendo em que se decidirá sobre a atribuição ao Parlamento de poder
Os dinamarqueses deslocam-se esta quinta-feira às urnas para participar num referendo em que se decidirá sobre a atribuição ao Parlamento de poder para a adesão a políticas comunitárias em matéria de justiça e polícia, que beneficiam, nesta fase, de cláusulas de isenção.
O defensores do “Sim” alegam que essa é a via da segurança porque só assim é que o país poderá permanecer na Europol, a agência europeia de polícia, e cooperar na luta contra a criminalidade.
O governo dinamarquês e vários partidos apelam ao voto no “Sim”, apesar das últimas sondagens apontarem para a vantagem do “Não” e de mais de 25% de indecisos.
Os eurocéticos do Partido Popular dinamarquês manifestam-se a favor do “Não”, alegando que o contrário seria uma forma de abrir a porta a mais imigração e sublinhando que é preciso rejeitar que a União Europeia tenha mais poder sobre o país.
A votação acontece numa altura de sobressalto na Europa, confrontada com a crise migratória, e no rescaldo dos ataques em Paris.
A consulta popular esteve inicialmente marcada para 2016, mas acabou por ser antecipada para não coincidir com a campanha do referendo sobre a permanência do Reino Unido no seio da União Europeia de 2017.