Pergunta de Léa, de Paris: “Em vésperas dos óscares, a grande celebração do cinema americano, qual é a situação da Sétima Arte na Europa?” Resposta
Pergunta de Léa, de Paris:
“Em vésperas dos óscares, a grande celebração do cinema americano, qual é a situação da Sétima Arte na Europa?”
Resposta de Claude-Eric Poiroux, diretor geral darede Europa Cinemas:
“Pode dizer-se que o cinema nas salas europeias esteve de boa saúde em 2015, uma vez que as vendas de bilhetes aumentaram mais de 5%, tendo em conta o total dos países e dos filmes exibidos. Isso, por si só, já é uma notícia positiva, sobretudo numa altura em que as salas de cinema competem com outras formas de distribuição como o Video on Demand, ou a mesmo pirataria.
A Europa produz cerca de 1500 filmes por ano. A parte difícil é: como fazer os filmes circularem? Como os exportar? E é nessa área que ainda há muito por fazer, é preciso saber diversificar.
Mesmo assim, temos agora três filmes europeus nomeados para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro.
Por isso, também não podemos desvalorizar o que fazemos. Temos muitas salas de cinema na Europa que apresentam uma oferta muito variada. Em algumas, 80% da programação são blockbusters americanos, mas também há salas que passam filmes independentes e que se estão a dar bem.
É neste tipo de oferta que devemos apostar, porque é disso que o público está à espera.”
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