Sob um coro de apelo à liberdade, o líder destituído do governo regional da Catalunha falou para os cerca de 200 autarcas independentistas que se deslocaram, terça-feira, a Bruxelas.
Sob um coro de apelo à liberdade, o líder destituído do governo regional da Catalunha falou para os cerca de 200 autarcas independentistas que se deslocaram, terça-feira, a Bruxelas, para lhe dar o seu apoio.
Carles Puidgmont aproveitou para colocar uma pergunta aos líderes comunitários sobre as eleições convocadas para 21 de dezembro.
“Senhor Juncker, Senhor Tajani, vão aceitar ou não o resultado das eleições catalãs? No caso de os catalães manterem o apoio aos independentistas, no governo e no parlamento, e escolherem democraticamente criar um Estado independente, vão aceitar isso ou não?”
Puigdemont starts speech in Brussels by thanking support of Flemish nationalist party N-VA, the party that offered him asylum pic.twitter.com/z4iUWFJxOg
— Jorge Valero (@europressos) November 7, 2017
Os autarcas não foram recebidos por instituições comunitárias, mas fizeram-se ouvir no chamado quarteirão europeu, com apelos à libertação daqueles que apelidam de presos políticos.
Os independentistas continuam a insistir na mediação internacional, que tarda em chegar, já que a União Europeia continua ao lado do governo central de Madrid.
“Precisamos que a Europa nos escute e que diga ao governo espanhol que já chega, que não pode fazer mais nada e que deve deixar a Catalunha obter a autodeterminação, se autogovernar e decidir aquilo que quer ser”, disse Maties Seraracant, presidente da câmara de Sabadell.
? Press conf of the Catalan biz community
EmpresarisCat</a> to denounce in <a href="https://twitter.com/Europarl_EN?ref_src=twsrc%5Etfw">
Europarl_EN the destruction of the Catalan economy by separatists pic.twitter.com/E7QuDnMxj8— SCC International (@societatcc_int) November 7, 2017
Já a associação comercial catalã “Empresaris de Catalunya” consegue ser recebida em instituições europeias, nomeadamente no Parlamento.
A organização defende a manutenção da Catalunha como parte de Espanha e queixa-se do facto de mais de 2000 empresas terem mudado a sede social para outras regiões.
“Estamos a assistir a uma paralisação da economia e não podemos continuar assim. Não podemos ter um governo antidemocrático e irresponsável como o que governava a região e que se declarou acima da lei. O nacionalismo e o populismo são maus para os negócios”, disse Carlos Rivadulla, vice-presidente.