O líder da Bielorússia, Aleksander Lukashenko, é visto por muitos como o último ditador da Europa.
A União Europeia convidou o líder da Bielorússia, Aleksander Lukashenko, para participar na cimeira da Parceria Oriental, agendada para 24 de novembro em Bruxelas.
Visto por muitos como o último ditador da Europa, o convite a Lukashenko é considerado por alguns como um escândalo. Para outros, contudo, este convite é uma oportunidade para estabelecer um diálogo.
É o caso da eurodeputada alemã Rebecca Harms (Verdes) que diz “falar é melhor do que não falar, vamos experimentar. Mesmo assim, fiquei muito chocada quando a poucas semanas da cimeira de Bruxelas, o principal líder da oposição foi detido em Minsk”.
As cimeiras, que têm lugar a cada dois anos, têm por objetivo reforçar laços de cooperação com a Arménia, Azerbeijão, Bielorússia, Geórgia, Moldávia e Ucrânia.
Em 2014, a Ucrânia, a Moldávia e a Geórgia assinaram acordos de associação com a União Europeia.
Para a eurodeputada lituana do EPP, Laima Andrikiene, a atitude de Moscovo é o grande obstáculo.
“Penso que o Kremlin não gosta da nossa política de parcerias, mas penso que se trata da atitude errada”, afirma.
A pesar na memória está ainda o conflito no leste da Ucrânia e a anexação da Crimeia pela Rússia.
A cimeira em Bruxelas vai debater a criação de um fundo para acelerar reformas na Ucrânia, Moldávia e Geórgia. A ideia seria criar condições para um eventual acesso futuro à União Europeia.
Informação adicional:
http://www.consilium.europa.eu/pt/meetings/international-summit/2017/11/24/
http://www.europarl.europa.eu/atyourservice/pt/displayFtu.html?ftuId=FTU_6.5.5.html