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Perito norte-americano explica decisão norte-americana

Perito norte-americano explica decisão norte-americana
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De Joao Duarte Ferreira
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Em causa está o abandono do Tratado sobre Forças Nucleares de Alcance Intermédio assinado em 1987

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Um responsável norte-americano pelo controlo de armas vai explicar aos aliados da NATO porque razão o presidente Donald Trump decidiu abandonar o Tratado sobre Forças Nucleares de Alcance Intermédio (INF) assinado em 1987. O encontro está previsto para esta quinta-feira.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, espera que Washington acuse Moscovo de estar a construir um míssil proibido.

"A explicação mais plausível é de que a Rússia esteja a violar o Tratado. Não estou a ver os aliados europeus a instalarem mais armas nucleares na Europa em resposta ao novo míssil russo", disse Stoltenberg ao ser interrogado sobre as razões por detrás do anúncio norte-americano.

Os Estados Unidos sugerem que um míssil de cruzeiro possa estar a ser instalado no noroeste da Rússia o que colocaria várias capitais europeias sob ameaça.

Um perito do Fundo Marshall Alemão, com sede em Bruxelas, explica porque é improvável que mísseis nucleares norte-americanos sejam instalados na Europa.

"Pela sua própria natureza teria que ser em território dos aliados da NATO e isso não pode ser feito sem o acordo dos aliados. Mas não há certezas. Há décadas que a Europa não se tem que confrontar com questões de estratégia nuclear e armas nucleares na Europa. A última vez que isso aconteceu foi nos anos 80 e foi extremamente controverso. Foi algo que mobilizou muito a opinião pública", afirma Ian Lesser do Fundo Marshall Alemão.

Falando na terça-feira, um destacado funcionário da administração norte-americana, John Bolton, afirma que Washington mesmo abandonar o Tratado apesar das objeções da Rússia e de vários governos europeus.

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