Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Jovens do VOLT querem "refundar" a União Europeia

Jovens do VOLT querem "refundar" a União Europeia
Direitos de autor 
De Isabel Marques da Silva & Elena Cavallone
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button

Jovens do VOLT querem "refundar" a União Europeia

PUBLICIDADE

Andrea é italiano, Colombe é francesa e Damien é alemão. Tal como milhares de jovens europeus, conheceram-se quando estudavam fora do seu país, mas em comum descobriram, também, a vontade participar ativamente na política, ao ponto de se tornarem candidatos às eleições europeias de maio. Todos na mesma lista, num novo partido com aspirações pan-europeias, explicaram à euronews, em Bruxelas.

“Más políticas deixaram-nos na situação atual e não foi só Brexit. No meu caso, como francesa, vi a ascensão de Marine le Pen e pensei que tinha chegado, efetivamente, a hora de agir para mudar as coisas. Cmcluímos rapidamente que tínhamos problemas semelhantes e que, juntos, também poderíamos ser mais ativos na política para tentar resolvê-los", disse Colombe Cahen-Salvador, co-fundadora do partido.

Esse novo partido é o VOLT, também com representação em Portugal. Os militantes dizem que a distinção esquerda/direita está fora de moda e que o importante é refundar a União Europeia. Um dos temas mais importantes é a sustentabilidade económica, diz outro co-fundador, Andrea Venzon.

“Estamos muito zangados e sabemos que temos que encontrar soluções para ter maior crescimento e produzir empregos. É algo completamente abandonado nos nossos países. Por exemplo, a única coisa de que se fala é sobre a migração e sobre dar algum apoio financeiro aos desempregados. temos noção da dimensão do problema e de que é preciso pensar como resolvê-lo à escala europeia”, explicou o jovem italiano.

Idelologicamente, o VOLT partilha interesses e propostas como vários partidos, desde os liberais, aos ecologistas e socialistas. Mas querem dar um "choque elétrico" ao eleitorado, daí a escolha do nome.

O alemão Damien Boeselager fala em défice democrático no Parlamento Europeu: “Muito simplesmente, deveríamos poder eleger diretamente os eurodeputados que vêm para este edifício e dessa assembleia sairia um governo europeu, liderado por um primeiro-ministro europeu, ou outro nome que lhe queiram dar”.

"No Parlamento Europeu estão eurodeputados que, sendo nossos representantes diretos, popõem leis. É algo muito básico, igual ao que acontece nos nossos países. Mas nós propomos maior integração, um sistema orçamental mais harmonizado. Temos de garantir que a União Europeia tem mais fundos para poder funcionar da melhor forma possível”, acrescenta Colombe Cahen-Salvador.

Para ter uma bancada no Parlamento Europeu, o VOLT tem de eleger, pelo menos, 25 eurodeputados, em sete Estados-membros. Caso contrário, os seus eleitos deverão encontrar lugar entre as bancadas já existentes ou trabalharem como independentes.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

"Estado da União": PPE, VOLT, Greta Thunberg

Sondagem indica aumento de vaga eurocética no PE

Pequenos partidos também almejam liderar Parlamento Europeu