A capital húngara tem 300 quilómetros de pistas para bicicletas e 128 estações de bicicletas públicas.
O município de Budapeste lançou uma rede de bicicletas partilhadas. Os primeiros 30 minutos de utilização dos veículos da Bubi bikes são gratuitos. O passe anual custa 60 euros. As bicicletas são fabricadas na Hungria.
"A rede Bubi Bikes é uma parte importante da rede de transportes de Budapeste. Atualmente, há 128 estações e mais de 1500 bicicletas disponíveis", afirmou Balázs Both, diretor de Marketing da BKK Budapeste.
Para desbloquear o veículo, basta usar um cartão ou inserir o código do utilizador.
"Escolho a bicicleta que quero e depois, na parte de trás da bicicleta, introduzo o meu número de telefone e um código. Espero alguns momentos e depois a bicicleta fica disponível. Para desbloqueá-la basta puxá-la de forma firme. Depois, posso ajustar a altura do assento em função da minha altura", explicou Simon Nyiro, utilizador da rede de bicicletas.
A rede Bubi bike de Budapeste é apoiada pela União Europeia. O projeto lançado em 2014, custou 3,3 milhões de euros. A política de coesão europeia financiou 2,8 milhões de euros.
A partilha do espaço público
Em quatro anos, foram contabilizadas 2,5 milhões de viagens. As estações são fáceis de instalar e funcionam de forma autónoma com base em baterias e painéis solares.
"As pessoas usam as bicicletas para percorrer distâncias curtas. Estamos a tentar desenvolver uma rede mais densa. Atualmente a distância entre duas estações é de 500 metros, é a distância ideal, de acordo com os dados disponíveis", disse Balázs Both, diretor de Marketing da BKK Budapeste.
O desafio é favorecer a partilha do espaço público, entre peões, ciclistas e automobilistas.
"A minha experiência diz-me que os condutores prestam mais atenção aos ciclistas e há cada vez mais pistas", disse Evelin Piszter, utilizadora do serviço.
A cidade de Budapeste tem atualmente 300 quilómetros de pistas para bicicletas.
"Não podemos esperar que, de um momento para o outro, Budapeste se torne numa cidade cheia de bicicletas como Amesterdão. Mas se olharmos para a situação há quatro anos, vemos que houve um progresso. Se continuarmos assim no futuro, Budapeste vai tornar-se numa cidade mais amiga das bicicletas e mais agradável para viver", concluiu Balázs Both.