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"Breves de Bruxelas": Verdes, impostos CO2 e salário mínimo
O grupo europeu Verdes almeja ser a grande surpresa das eleições para o Parlamento Europeu. Atualmente com 52 eurodeputados, os ambientalistas esperam que a luta por melhor política contra as alterações climáticas se traduza em votos, face à vaga de protestos que se espalhou por muitas cidades.
Os Verdes obtiveram bons resultados em escrutínios em 2018, nomeadamente na Alemanha, Bélgica e Luxemburgo. O holandês Bas Eickhout é um dos dois co-candidatos a presidir à Comissão Europeia e fala de "urgência".
Este é o tema de abertura do programa "Breves de Bruxelas", que passa em revista a atualidade europeia diária. Em destaque estão, também, as seguintes notícias:
- Manfred Weber rejeitou a ideia de um imposto sobre o CO2. O candidato principal do Partido Popular Europeu a presidente da Comissão Europeia diz que o imposto sobre as emissões poluentes só prejudicaria os mais fracos da sociedade. O político alemão diz que não quer regular a frequência com que as pessoas se deslocam de carro ou de avião e prefere que a indústria desenvolva veículos que emitam menos dióxido de carbono e outros gases poluentes.
- Frans Timmermans apelou a todos os Estados-membros da União Europeia para que adotem um salário mínimo. O principal candidato socialista à presidência da Comissão Europeias sugere que seja equivalente a 60% do salário médio de cada país e considera que tal medida ajudará a reduzir as desigualdades socioeconómicas entre os Estados-membros.