Os 70 anos da NATO vão ser celebrados dentro de duas semanas, mas não há um espírito de festa no ar depois das ações e críticas de líderes de dois dos Estados-membros.
Os 70 anos da NATO vão ser celebrados dentro de duas semanas, mas não há um espírito de festa no ar depois das ações e críticas de líderes de dois dos Estados-membros.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, criou as condições para a Turquia intervir na Síria, o que levou o presidente francês, Emmanuel Macron, a dizer que a Aliança Atlântica está "em morte cerebral".
Nas véspera de um conselho europeu de Negócios Estrangeiros, em Bruxelas, para preparar a cimeira do aniversário, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, apelou à união.
"A força da NATO está no facto de que, apesar das diferentes opiniões, termos sido sempre capazes de unirmo-nos em nome da ajuda e da proteção mútua. É da responsabilidade de todos os aliados assegurarem-se que o continuamos a fazer nos dias de hoje em que enfrentamos um mundo mais imprevesivel, porque em momentos de incerteza precisamos de instituições multilaterais fortes tais como a NATO", disse Jens Stoltenberg, em conferência de imprensa, terça-feira, em Bruxelas.
Enquanto maior potência, os EUA também tentam mostrar uma posição mais conciliadora, através de Vanessa Acker, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA: "A NATO é uma organização muito dinâmica, cujo caráter transatlântico não existe em nenhuma outra organização. Esta singularidade é muito valiosa", disse, em entrevista à euronews.
A relação com a China, a luta antiterrorismo e a política espacial estão na agenda da reunião dos chefes da diplomacia da União Europeia, esta quarta-feira.
Mas a grande missão é remendar as fissuras no interior da própria Aliança Atlântica antes da cimeira de 3 e 4 de dezembro, em Londres (Reino Unido). O Presidente norte-americano prometeu estar presente.