Comissão Europeia apela ao fomento do emprego juvenil

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De  Isabel Marques da SilvaEfi Koutsokosta
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Comissão Europeia apela ao fomento do emprego juvenil

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A Comissão Europeia reconhece que a pandemia de Covid-19 enfatizou "o desafio difícil que muitos jovens enfrentam para aceder ao mercado de trabalho", numa comunicação, esta quarta-feira. 

O executivo sugere que o bloco invista pelo menos 22 mil milhões de euros para fomentar o emprego juvenil e apresentou um pacote baseado em ferramentas digitais, como a já conhecida plataforma de trabalho Europass.

"Serve para procurar emprego, fazer contactos com empregadores e obter cursos de formação em qualquer lugar da Europa. Penso que este é o espírito da plataforma Europass num mundo cada vez mais digital. É preciso usar as ferramentas digitais para facilitar a vida e penso que é o caso desta plataforma, que permite a todos os trabalhadores, e em particular aos jovens, olhar para a Europa como um mercado de trabalho com muitas oportunidades", afirmou Nicolas Schmit, comissário europeu para o Emprego, em entrevista à euronews.

Em abril de 2020, a taxa média de desemprego jovem na União era de 15,4% (15,8% na média dos 19 países que usam o euro).

Os países mais atingidos há muito que são a Grécia, Espanha e Itália, com taxas acima de 30%. Portugal regista uma taxa de 20,2%.

Bruxelas quer reforçar os subsídios dados através da Garantia para a Juventude, criada em 2013, mas os sindicatos não estão convencidos.

"A Garantia para a Juventude não é uma ferramenta nova, já existe e na verdade não cumpriu os objetivos para os quais foi criada. Não havia qualidade nos estágios e empregos propostos aos trabalhadores", afirmou o sindicalista Ludovic Voet, da Confederação Europeia de Sindicatos.

"A nossa confederação pede uma nova proposta que seja assente em critérios de qualidade para distribuir o financiamento. A geração jovem não precisa de fazer formação sem fim à vista, precisa é de obter empregos de qualidade", acrescentou.

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