NATO analisa investimentos à luz da guerra na Ucrânia

Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO
Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO   -  Direitos de autor  AP Photo/Olivier Matthys
De  Isabel Marques da Silva  & Ana Lázaro

Em relação à ameaça russa de utilizar armas nucleares, o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, disse que não há movimentações perigosas, por enquanto.

A aquisição de arsenal militar para a NATO, por forma a repor os stocks que foram sendo delapidados, e para aumentar o envio de armas para a Ucrânia, é o tema central na reunião dos ministros da Defea da NATO, quarta-feira, em Bruxelas.

É um encontro crucial depois da escalada de ataque russos na Ucrânia, no início da semana. A maior economia europeia está determinada a manter a ajuda ao mais alto nível.

"O sistema de defesa aérea IRIS- T de última geração seguiu da Alemanha para a Ucrânia, sendo um apoio muito importante para a Ucrânia na resposta aos ataques com mísseis, na luta contra este terror que está a ser exercido contra a população. Isto é algo que estamos, atualmente, a aplicar no terreno", disse Christine Lambrecht, ministra da Defesa alemã.

Este apoio resultou no decréscimo acentuado de armas e munições nos paíse da NATO, sendo os EUA o maior fornecedor, com o envio de material no valor de 15 mil milhões de euros, desde o início da guerra.

Em relação à ameaça russa de utilizar armas nucleares, o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, disse que não há movimentações perigosas, por enquanto.

"Essas ações teriam graves consequências para a Rússia. A Rússia sabe que a guerra nuclear não pode ser ganha, nunca deve ser combatida. Obviamente, estamos a acompanhar de perto a postura nuclear russa. Não vimos quaisquer mudanças, mas vamos permanecer vigilantes", referiu Stoltenberg.

O secretário-geral também pediu à Bielorrússia que deixe de ser cúmplice da Rússia. O Presidente Alexander Lukashenko anunciou, no início da semana, que o país vai receber milhares de tropas russas para a realização de exercícios conjuntos. O regime bielorusso alega que teme um ataque vindo da Polónia ou de outro membro da NATO.

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