UE e EUA empenhados em garantir segurança energética e acelerar transição verde

Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell
Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell Direitos de autor Olivier Matthys/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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Conselho de Energia UE-EUA decorreu em Bruxelas

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A União Europeia (UE) e os EUA renovaram o compromisso em garantir a segurança energética e acelerar, ao mesmo tempo, a transição verde.

No Conselho de Energia UE-EUA, que decorreu em Bruxelas, os chefes da diplomacia e da energia dos dois blocos analisaram as previsões para o próximo inverno, bem como a situação na Ucrânia e na Moldávia.

Discutiram a aceleração da descarbonizarão através de energias limpas e da poupança energética, tendo em conta uma transição socialmente justa.

O encontro aconteceu um ano após a criação de uma taskforce conjunta sobre segurança energética para reduzir a dependência europeia da energia russa.

“No ano passado, os EUA e a Europa aceleraram ainda mais a cooperação em matéria de segurança energética. Em 2022, os EUA exportaram 56 mil milhões de metros cúbicos de Gás Natural Liquefeito (GNL) para a Europa. Isso representa 40% das importações totais da Europa. Um aumento de 140% em relação às nossas exportações de GNL para a Europa no ano anterior”, referiu o secretário de estado dos EUA, Antony Blinken.

Entre agosto do ano passado e janeiro deste ano, a UE reduziu a procura global de gás natural em 19%, através da diminuição do uso de eletricidade, melhorando a eficiência energética no setor habitacional e identificando novas soluções digitais para ajudar os consumidores a poupar.

“Verificámos um aumento significativo na implantação de painéis solares, por exemplo, na Europa. Assistimos a uma forte aceleração na implantação de bombas de calor para permitir às famílias libertarem-se da caldeira a gás em casa. Por isso, estamos realmente a ver dar-se passos sem precedentes para diminuir a dependência europeia do gás por parte das indústrias e das famílias”, sublinhou Simone Tagliapietra, investigador do think tank Bruegel.

A UE e os EUA também se uniram para apoiar as necessidades energéticas da Ucrânia.

Em conjunto com os parceiros do G7 entregaram mais de 4 mil geradores de energia, mil transformadores e mais de 5 milhões de peças de equipamento, como cabos e disjuntores, para ajudar a restabelecer a rede energética danificada do país.

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