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Milhares de pessoas no funeral de antiga deputada ucraniana baleada em Lviv

Soldados carregam o caixão da antiga deputada nacionalista ucraniana Iryna Farion durante uma cerimónia fúnebre em Lviv, Ucrânia, segunda-feira, 22 de julho de 2024.
Soldados carregam o caixão da antiga deputada nacionalista ucraniana Iryna Farion durante uma cerimónia fúnebre em Lviv, Ucrânia, segunda-feira, 22 de julho de 2024. Direitos de autor  Mykola Tys/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Mykola Tys/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De Euronews
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Iryna Farion foi baleada por um homem na sua cidade natal, na madrugada de sábado.

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Milhares de pessoas marcaram presença no funeral de Iryna Farion, antiga deputada ucraniana que foi baleada por um homem armado na sua cidade natal de Lviv na madrugada de sábado.

O funeral realizou-se na segunda-feira, em Lviv e militares ucranianos transportaram a urna.

A ex-legisladora tinha 60 anos e era conhecida pela sua campanha de promoção da língua ucraniana, criticando ferozmente os colegas deputados que se recusavam a falar em ucraniano, apesar de esta ser a língua oficial de trabalho do governo.

Na cerimónia fúnebre, a filha Sofia Semchyshyn lembrou a mãe como uma mulher de força e querida por todos. "Tu és o nosso gene ucraniano, és o tesouro da nação, és a grandeza da individualidade em cada um, em cada coração, aqui está o mar de gente e tu vês tudo, sentes tudo", disse, num discurso emocionado.

Iryna Farion foi membro do Parlamento ucraniano entre 2012 e 2014 e é recordada como crítica feroz dos soldados do regimento ucraniano Azov, que defenderam a cidade portuária de Mariupol nos primeiros dias da invasão russa da Ucrânia, por usarem a língua russa.

O partido político de direita Svoboda, de que Farion era membro, emitiu uma declaração após a morte da deputada em que afirmava que a militante “foi executada por ordem de Moscovo, independentemente do canalha que o executou diretamente”, avançando assim a ideia de que o assassínio teve motivações políticas.

O agressor pôs-se em fuga após o crime e está a ser procurado. As autoridades ucranianas abriram de imediato uma investigação por assassínio.

O presidente Volodymyr Zelenskyy escreveu no seu canal oficial do Telegram que todas as imagens das câmaras de vigilância disponíveis no momento do crime estavam a ser utilizadas. "Todas as pistas estão a ser investigadas, incluindo uma que leva à Rússia”, disse o presidente ucraniano.

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