NewsletterBoletim informativoEventsEventosPodcasts
Loader
Encontra-nos
PUBLICIDADE

Giorgia Meloni denuncia na China o apoio económico de Pequim ao esforço de guerra russo

O presidente chinês Xi Jinping, à direita, caminha com a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, à esquerda, para uma reunião na Casa de Hóspedes Estatal Diaoyutai em Pequim, China, segunda-feira, 29 de julho de 2024.
O presidente chinês Xi Jinping, à direita, caminha com a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, à esquerda, para uma reunião na Casa de Hóspedes Estatal Diaoyutai em Pequim, China, segunda-feira, 29 de julho de 2024. Direitos de autor Vincent Thian/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Vincent Thian/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De  Euronews
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied
Artigo publicado originalmente em francês

O apoio de Pequim ao esforço de guerra da Rússia contra a Ucrânia é uma fonte de "grande fricção", afirmou a primeira-ministra italiana durante a sua visita oficial à China.

PUBLICIDADE

A primeira-ministra italiana, Georgia Meloni, disse durante a sua visita oficial à República Popular da China que o apoio económico prestado por Pequim à Rússia, no contexto da guerra contra a Ucrânia, é uma fonte de “grande fricção”.

De acordo com Meloni, a China pode tornar-se num “ator-chave” para ajudar a pôr fim à guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Também a NATO acusou Pequim de desempenhar um papel “decisivo” no conflito entre os dois países.

A China, que nunca condenou a invasão da Ucrânia que começou em fevereiro de 2022, diz posicionar-se como neutra neste conflito. No entanto, apesar de não fornecer armas às tropas de Vladimir Putin, concede outro equipamento essencial na guerra contra Kiev.

Durante a visita oficial à República Popular da China, Giorgia Meloni, referiu, ainda, que Pequim é um “parceiro importante” na resolução da atual dinâmica global, que é caraterizada por uma “crescente insegurança a nível internacional”, o “questionamento do sistema internacional baseado em determinadas regras" e “novas tecnologias que têm impacto e que podem ter resultados incríveis no futuro das nossas sociedades”.

Já o presidente chinês Xi Jinping recordou que Itália pode desempenhar “um papel importante nas relações entre a China e a União Europeia”, trabalhando novamente para “criar relações comerciais tão equilibradas quanto possível”.

Esta terça-feira, a primeira-ministra italiana aterrou no aeroporto de Hongqiao, em Xangai, para a segunda parte da sua visita à à República Popular da China. Já na quarta-feira, Meloni vai reunir-se com o secretário do Comité Municipal de Xangai do Partido Comunista Chinês, Chen Jining.

A Itália e a China comprometeram-se a avançar na cooperação bilateral na indústria de veículos elétricos, como parte de um conjunto de seis acordos de cooperação industrial assinados entre os dois países já durante a vista de Meloni.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Meloni assina na China acordos sobre carros elétricos apesar das tarifas da UE

Itália e China assinam plano de três anos para reparar as relações

Starmer vai contribuir com 4,75 milhões de euros para luta contra a migração irregular de Meloni