Ministro grego com a pasta da Proteção Civil fala em "incêndio excecionalmente perigoso", agravado por ventos fortes. As chamas chegaram a atingir mais de 25 metros de altura.
Cerca de 670 bombeiros, apoiados por mais de 180 veículos e 30 aviões que lançam água, foram destacados para conter um incêndio florestal que lavra na Grécia, cerca de 45 quilómetros a norte de Atenas. A apoiá-los estão 27 equipas especialmente treinadas para combater incêndios florestais, entre as quais se encontram mais de 80 membros das forças armadas.
Segundo meios de comunicação social locais, dois bombeiros ficaram ligeiramente feridos, enquanto vários civis foram tratados em hospitais por inalação de fumo.
O fogo começou no domingo à tarde e rapidamente se propagou pelos pinhais secos da região da Ática.
O Ministro da Proteção Civil e da Crise Climática, Vassilis Kikilias, afirmou que se tratava de um incêndio particularmente perigoso, agravado por ventos fortes. De acordo com as autoridades, as chamas atingiram, por vezes, mais de 25 metros de altura.
Foram evacuados dois hospitais - um pediátrico e outro militar - e milhares de pessoas já tiveram de abandonar as suas casas.
Foram emitidas ordens de evacuação na cidade de Maratona e em vários subúrbios de Atenas. Três hospitais da capital foram colocados em alerta máximo para tratar eventuais feridos.
Os meteorologistas e o governo avisam que o perigo pode durar até quinta-feira.
A meio da manhã desta segunda-feira, o fogo ardia principalmente em duas frentes distintas, sendo que algumas partes são de acesso muito difícil, numa montanha a nordeste de Atenas, informou o ministro da Crise Climática e da Proteção Civil.
Além do inverno mais quente de semre, junho e julho deste ano foram os meses mais quentes jamais registados na Grécia.