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3.000 pessoas transferidas de Kursk para outras regiões russas, enquanto avança a incursão ucraniana

Pessoas começam a retirar os seus pertences das casas na região russa de Kursk, a 17 de agosto de 2024
Pessoas começam a retirar os seus pertences das casas na região russa de Kursk, a 17 de agosto de 2024 Direitos de autor Screenshot from AP video 4512583
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De  Euronews com AP
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Artigo publicado originalmente em inglês

Kiev espera que a incursão surpresa na Rússia, que teve início a 6 de agosto, altere a dinâmica do conflito que dura há mais de dois anos.

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Nas últimas 24 horas, mais de 3.000 pessoas foram retiradas das zonas da região ocidental de Kursk, na Rússia, afetadas pela incursão do exército ucraniano.

O Ministério das Emergências russo disse no sábado que mais de 10.000 residentes locais estavam alojados em centros de alojamento temporário noutras partes do país.

A incursão, que as autoridades russas dizem ter levado à retirada de mais de 120.000 civis, foi um choque para muitas pessoas que vivem no oblast de Kursk, que faz fronteira com a Ucrânia.

"Ninguém esperava que este tipo de conflito fosse possível na região de Kursk", disse Yan Furtsev, membro do partido da oposição local, Yabloko.

"É por isso que há tanta confusão e pânico, porque os cidadãos estão a chegar (das zonas da linha da frente) e estão assustados, muito assustados."

Um soldado ucraniano passa pela câmara municipal em Sudzha, na região de Kursk, a 16 de agosto de 2024
Um soldado ucraniano passa pela câmara municipal em Sudzha, na região de Kursk, a 16 de agosto de 2024AP/Copyright 2024 The AP. All rights reserved

Uma ousada ofensiva militar ucraniana na região russa de Kursk levou as forças de Kiev a tomar várias aldeias, a fazer centenas de prisioneiros e a forçar a retirada de dezenas de milhares de civis, naquele que se tornou o maior ataque à Rússia desde a Segunda Guerra Mundial.

Em mais de uma semana de combates, as tropas russas ainda estão a lutar para expulsar as forças ucranianas.

Kiev espera que a incursão surpresa na Rússia, que teve início a 6 de agosto, altere a dinâmica do conflito que dura há mais de dois anos.

Mas as autoridades ucranianas têm dito repetidamente que o objetivo da operação não é ocupar a Rússia.

"A Ucrânia não está interessada em ocupar territórios russos", disse um dos principais assessores de Zelenskyy, Mykhailo Podolyak, no X, na sexta-feira.

"Na região de Kursk, podemos ver claramente como a ferramenta militar está a ser utilizada objetivamente para persuadir a Rússia a entrar num processo de negociação justo", afirmou.

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