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Incêndio na Madeira mantém duas frentes ativas mas não há habitações em risco

Incêndio na Madeira conta com duas frentes ativas. Habitações já não estão em risco
Incêndio na Madeira conta com duas frentes ativas. Habitações já não estão em risco Direitos de autor Helder Santos/Copyright 2016 The AP. All rights reserved. This material may not be published, broadcast, rewritten or redistribu
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De  Euronews
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Fogo continua a lavrar, pelo quinto dia consecutivo, nos concelhos da Ribeira Brava e da Ponta do Sol. No domingo, 160 pessoas tiveram de ser retiradas de casa por precaução, mas não há, por agora, habitações em risco.

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O incêndio que deflagrou na passada quarta-feira, na ilha da Madeira, passou de três a duas frentes ativas, que lavram esta segunda-feira nos concelhos da Ribeira Brava e Ponta do Sol.

O anúncio foi feito pelo presidente do Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira, António Nunes, que indicou que, de momento, não existem casas em risco. As chamas chegaram a estar perto de habitações e obrigaram a retirar cerca de 160 pessoas das suas casas por precaução, mas não há registo de feridos.

Pelo menos 16 residentes da freguesia da Serra de Água, no município da Ribeira Brava, permanecem esta segunda-feira alojados num pavilhão local por motivos de segurança. O vereador da Proteção Civil da Câmara Municipal da Ribeira Brava, Paulo Andrade, vai reunir-se com os responsáveis da proteção civil regional para avaliar se poderão regressar a casa em breve, avançou o Diário da Madeira.

O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, que estava de férias em Porto Santo e só chegou à zona afetada pelos incêndios na noite de sábado, desmentiu entretanto as notícias de que tinha recusado a ajuda externa do Governo da República.

Albuquerque esclareceu que o envio de ajuda do continente para a Madeira estava combinado desde sexta-feira e indicou que o combate ao incêndio está a apostar na "preservação e salvaguarda das zonas urbanas". Para além disto, criticou a postura do Estado relativa aos investimentos nas áreas da proteção civil, saúde e educação nas regiões autónomas.

62 voos cancelados no domingo

No domingo, 62 voos, 31 chegadas e 31 partidas, foram cancelados no aeroporto da Madeira, na sequência do vento forte que também está a dificultar o combate às chamas. Já esta segunda-feira, pelo menos três voos foram cancelados, duas chegadas e uma partida.

Ao Diário da Madeira, os passageiros que ficaram retidos no aeroporto garantiram que o terminal foi transformado num "autêntico dormitório": centenas de pessoas que não tinham onde pernoitar, e sem qualquer apoio das companhias aéreas, dormiram em colchões ou mesmo no chão.

O serviço europeu Copernicus divulgou imagens nas redes sociais que mostram que o incêndio na Madeira deu origem a uma coluna de fumo com cerca de 130 quilómetros.

Desde que o fogo deflagrou na quarta-feira, mais de 500 operacionais, incluindo 400 bombeiros e 120 polícias florestais, têm estado a combatê-lo.

Dados revelados esta segunda-feira pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) indicam que agosto é já o mês com mais área ardida em Portugal em 2024, tendo duplicado os valores de julho. Segundo dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais, já terão ardido mais de sete mil hectares nos últimos dias só na Madeira.

Homem avistado a atear fogo na freguesia da Camacha

De acordo com a imprensa madeirense, um homem, ao que tudo indica encapuzado, foi visto a atear fogo na freguesia da Camacha, na estrada que liga a Camacha ao Santo da Serra, na madrugada desta segunda-feira.

A denúncia foi feita por um popular,** que pediu auxílio à vizinhança para apagar as chamas com recurso a mangueiras e baldes de água.  

Já sobre a origem do fogo que lavra desde a semana passada, o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou tratar-se de fogo posto. À Lusa, a Polícia Judiciária disse estar a investigar "desde o início" a origem do fogo florestal que deflagrou na quarta-feira passada no concelho da Ribeira Brava, propagando-se a outros municípios.

Incêndios fustigam Europa durante o verão

Os incêndios florestais na região de Hérault, no sudoeste da França, durante o fim de semana foram controlados depois de terem queimado cerca de 350 hectares, segundo informaram as autoridades locais de combate a incêndios, esta segunda-feira.

Mais de 300 bombeiros foram mobilizados durante a noite passada entre as aldeias de Gigean e Frontignan, a sudoeste da cidade costeira de Montepellier, de acordo com os serviços de emergência.

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Centenas de turistas tiveram de abandonar tendas e autocaravanas devido ao aproximar das chamas. Não houve feridos a registar.

Atualmente a Turquia tem ativos vários fogos no país.

Grécia, Albânia e Itália, também já enfrentaram violentos incêndios florestais durante a presente época de verão.

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