Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Países Baixos prometem 400 milhões para desenvolver drones para a Ucrânia e mais F-16

Um militar ucraniano opera um drone na linha da frente na região de Zaporizhzhia, a 14 de junho de 2024
Um militar ucraniano opera um drone na linha da frente na região de Zaporizhzhia, a 14 de junho de 2024 Direitos de autor  Andriy Andriyenko/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Andriy Andriyenko/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De Euronews com AP
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button

O ministro da Defesa dos Países Baixos revelou que o seu país vai entregar 24 caças F-16 à Ucrânia em breve.

PUBLICIDADE

O ministro da Defesa neerlandês, Ruben Brekelmans, anunciou que os Países Baixos vão investir 400 milhões de euros num programa de desenvolvimento de drones para a Ucrânia.

Durante uma visita surpresa a Kiev, no domingo, Brekelmans afirmou que cerca de metade do investimento será gasto nos Países Baixos, sendo o restante dividido entre a Ucrânia e outros países.

"O programa de desenvolvimento de drones para a Ucrânia será centrado em diferentes tipos de drones: drones de vigilância, drones mais defensivos, mas também drones de ataque, uma vez que a Ucrânia necessita de drones mais ofensivos para atacar instalações militares", disse Brekelmans.

Caças F-16 da Força Aérea Ucraniana, 4 de agosto de 2024
Caças F-16 da Força Aérea Ucraniana, 4 de agosto de 2024 Efrem Lukatsky/Copyright 2024 The AP. All rights reserved

Se os novos programas de drones se revelarem bem sucedidos, serão disponibilizados mais fundos para aumentar a produção.

"A guerra está a intensificar-se todos os dias e a Ucrânia está a criar mais brigadas que precisam de apoio e de equipamento militar. Precisamos de ter este fluxo contínuo de apoio", acrescentou Brekelmans.

O ministro neerlandês revelou, ainda, que os Países Baixos vão entregar 24 caças F-16 à Ucrânia em breve, embora não tenha especificado em que data.

Os primeiros seis jatos chegaram à Ucrânia em agosto, na sequência de um acordo celebrado entre Kiev e Amesterdão no ano passado.

Desde o início da invasão russa em 2022, os Países Baixos prometeram dez mil milhões de euros em apoio militar, dos quais cerca de quatro mil milhões foram gastos até agora.

Entretanto, Kiev disse que as forças russas atacaram a Ucrânia, na noite de domingo, tendo recorrido a 87 drones Shahed e quatro tipos diferentes de mísseis. Um homem de 49 anos morreu na região de Kharkiv, depois do seu carro ter sido atingido por um drone, informaram as autoridades ucranianas.

Em comunicado, a força aérea ucraniana disse terem sido destruídos 58 dos 87 drones, bem como dois mísseis, em 14 regiões do país, incluindo em Kiev. Outros 25 drones desapareceram dos radares, "presumivelmente em resultado da defesa antiaérea", pode ler-se no comunicado.

O ataque aconteceu um dia depois do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, ter revelado que iria apresentar o seu "plano de vitória" na reunião de 12 de outubro do grupo Ramstein, que fornece armas à Ucrânia.

Zelenskyy apresentou o plano ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em Washington, na semana passada, mas o seu conteúdo completo ainda não foi tornado público.

Militares ucranianos examinam fragmentos de um avião militar russo que foi abatido nos arredores de Kostyantynivka, 5 de outubro de 2024
Militares ucranianos examinam fragmentos de um avião militar russo que foi abatido nos arredores de Kostyantynivka, 5 de outubro de 2024 Iryna Rybakova/AP

Sabe-se, no entanto, que o plano inclui a adesão da Ucrânia à NATO e o fornecimento de mísseis de longo alcance para atacar dentro da Rússia.

Na Crimeia anexada, um depósito de petróleo em Feodosia incendiou-se na sequência de um ataque de um drone ucraniano esta madrugada. Segundo o conselheiro do chefe da região, Oleg Kryuchkov, não há, para já, registo de feridos ou mortos.

De acordo com a imprensa russa, o terminal de transbordo de petróleo de Feodosia, que já tinha sido atacado em março deste ano, é o maior da Crimeia em termos de volume de produtos petrolíferos.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Serviços secretos militares da Ucrânia eliminam chefe de segurança da Central de Zaporizhzhia

O reconhecimento da Palestina é apenas simbólico? Quais as implicações para a diplomacia?

Unanimidade ou maioria qualificada nas votações na UE?