Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Pelo menos 12 pessoas, entre as quais duas crianças, mortas a tiro no Montenegro

Investigadores da polícia trabalham no local de um tiroteio em Cetinje, 36 quilómetros (22 milhas) a oeste de Podogrica, Montenegro, quarta-feira, 1 de janeiro de 2025
Investigadores da polícia trabalham no local de um tiroteio em Cetinje, 36 quilómetros (22 milhas) a oeste de Podogrica, Montenegro, quarta-feira, 1 de janeiro de 2025 Direitos de autor  Risto Bozovic/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Risto Bozovic/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
De Malek Fouda
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Pelo menos 12 pessoas foram mortas, incluindo duas crianças, quando um homem armado se lançou num tiroteio após uma rixa num bar na cidade montenegrina de Cetinje, no oeste do país.

PUBLICIDADE

A polícia identificou Aco Martinovic, de 45 anos, como o principal suspeito do ataque, ocorrido na quarta-feira em Cetinje e que custou a vida a pelo menos 12 pessoas, incluindo duas crianças, e feriu gravemente outras quatro.

O ministro do Interior do Montenegro, Danilo Saranovic, afirma que Martinovic começou a disparar depois de uma rixa no bar onde se encontrava. Segundo a polícia, Martinovic matou a tiro o dono do bar, os filhos deste e até membros da sua própria família.

A polícia enviou tropas especiais para procurar o atacante em Cetinje, situada a cerca de 30 quilómetros a noroeste da capital, Podgorica. Todas as estradas que entram e saem da cidade foram bloqueadas e a polícia percorreu as ruas.

O suspeito acabou por se suicidar quando foi cercado pela polícia.

Saranovic avisou que o suspeito era extremamente perigoso e instou os residentes de Cetinje a permanecerem em casa até à detenção de Martinovic.

Investigadores da polícia trabalham no local de um tiroteio em Cetinje, 36 quilómetros a oeste de Podogrica, Montenegro.
Investigadores da polícia trabalham no local de um tiroteio em Cetinje, 36 quilómetros a oeste de Podogrica, Montenegro. Risto Bozovic/AP

"O nível de raiva e brutalidade mostra que, por vezes, estas pessoas (...) são ainda mais perigosas do que os membros de grupos criminosos organizados", disse Saranovic.

As autoridades dizem que Martinovic esteve no bar durante todo o dia com outros clientes quando a briga começou. Segundo o comissário da polícia Lazar Scepanovic, o agressor foi para casa e regressou ao estabelecimento com uma arma, abrindo fogo pelas 17:30, hora local.

"Matou quatro pessoas" no bar, antes de sair e depois continuou a disparar em mais três locais, disse Scepanovic. "Tentou tirar a vida a mais quatro pessoas e depois fugiu com o veículo que estava a utilizar, que encontrámos".

O suspeito terá tido problemas anteriores com as autoridades: em 2005, recebeu uma pena suspensa por comportamento violento e recorreu da sua última condenação por posse ilegal de arma de fogo. Os meios de comunicação social montenegrinos afirmam que Martinovic tinha uma reputação de violência e de comportamento errático.

O tiroteio de quarta-feira foi o segundo num período de três anos em Cetinje: em meados de 2022, um atacante também matou dez pessoas, incluindo duas crianças, antes de ser neutralizado por um transeunte.

O pequeno país, com cerca de 620.000 habitantes, tem tradição de porte de armas.

O presidente do Montenegro, Jakov Milatovic, afirmou numa publicação no X que estava "chocado e atónito" com a tragédia. "Em vez da alegria do feriado, fomos tomados pela tristeza da perda de vidas inocentes".

O primeiro-ministro Milojko Spajic deslocou-se ao hospital onde os quatro feridos estavam a ser tratados para avaliar a sua situação. Anunciou entretanto três dias de luto nacional.

Outras fontes • AP

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Lusodescendente entre as vítimas do atentado em Nova Orleães

Governo do Montenegro podera endurecer regras para porte de arma após ataque que fez 12 mortos

Homicídio do CEO da United Healthcare: Luigi Mangione aceita extradição para Nova Iorque