As autoridades ucranianas confirmam que 14 pessoas morreram e mais de 40 ficaram feridas num ataque russo com drones e mísseis contra Kiev. O ataque ocorre no momento em que os líderes mundiais se reúnem nas Montanhas Rochosas canadianas para a cimeira do G7.
Um ataque russo com mísseis e drones contra a capital ucraniana, Kiev, durante a madrugada desta terça-feira, matou pelo menos 14 pessoas e feriu mais de três dezenas, de acordo com as autoridades ucranianas.
O ataque é o último de uma série de ataques maciços com drones e mísseis contra Kiev e ocorre numa altura em que os líderes mundiais se encontram no Canadá para uma reunião do G7, onde se espera que o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy esteja presente.
O ministro do Interior ucraniano, Ihor Klymenko, disse aos jornalistas no local que um cidadão dos EUA estava entre os mortos nos ataques, depois de ter sofrido ferimentos de estilhaços da explosão. Durante a madrugada de terça-feira, ouviram-se explosões durante horas, ao longo de toda a noite.
Trinta apartamentos foram destruídos num único bloco residencial, de acordo com Klymenko, que referiu ainda que o número de mortos deverá aumentar, uma vez que as equipas de emergência estão à procura de corpos sob os escombros de um edifício que ruiu.
Houve feridos nos distritos de Sviatoshynskyi e Solomianskyi, na cidade. O presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, afirmou que incêndios deflagraram noutros dois bairros de Kiev devido à queda de destroços de drones abatidos pelas defesas aéreas ucranianas.
Zelenskyy deveria reunir-se com o presidente dos EUA, Donald Trump, no Canadá, esta terça-feira, mas a Casa Branca anunciou que Trump regressaria inesperadamente a Washington na segunda-feira à noite, devido às tensões no Médio Oriente.
A Rússia lançou um número recorde de drones e mísseis nas últimas semanas. Moscovo intensificou os ataques depois de a agência do Serviço de Segurança da Ucrânia ter executado uma operação que visava aviões de guerra em bases aéreas no interior do território russo.
O líder ucraniano afirma que as conversações de paz diretas realizadas em Istambul registaram poucos progressos, com exceção da troca de prisioneiros, que deverá estar concluída na próxima semana.