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Islândia vai iniciar conversações para parceria de defesa com a UE, afirma von der Leyen

Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, com a primeira-ministra da Islândia, Kristrún Frostadóttir, 17 de julho de 2025
Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, com a primeira-ministra da Islândia, Kristrún Frostadóttir, 17 de julho de 2025 Direitos de autor  EC - Audiovisual Service/European Union
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De Gavin Blackburn
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O acordo com a UE é independente da adesão da Islândia à NATO e dos pactos de defesa existentes com os Estados Unidos, afirmou a emissora pública RÚV.

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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou na quinta-feira que a UE vai iniciar conversações sobre uma parceria de segurança e defesa com a Islândia.

"Vamos cooperar mais estreitamente na resposta a ameaças híbridas, na proteção civil e na segurança das comunicações", afirmou von der Leyen numa publicação no X, após uma conferência de imprensa em Keflavík com a primeira-ministra islandesa, Kristrún Frostadóttir.

Frostadóttir disse ter esperança de que as conversações sejam concluídas até ao final do ano.

"Este acordo é muito importante para mostrar que podemos cooperar em matéria de infraestruturas críticas, proteção civil, qualquer tipo de investimento em defesa de dupla utilização e isto inclui também as ameaças híbridas e cibernéticas".

O acordo com a UE é independente da adesão da Islândia à NATO e dos acordos de defesa existentes com os Estados Unidos da América, disse a emissora pública nacional RÚV.

"Com este acordo, a Islândia entrou também na cooperação europeia em matéria de segurança e definição", afirmou von der Leyen.

"Já existem oito países aliados, incluindo a Noruega, o Reino Unido e o Canadá. Com este acordo, terão acesso ao nosso projeto SAFE, que investe cerca de 150 mil milhões de euros por ano em segurança e defesa".

Na reunião, Frostadóttir também disse que uma revisão abrangente dos termos de comércio da Islândia com a União Europeia, anunciada em dezembro de 2023, começaria em breve.

O governo islandês afirmou em dezembro que pretende submeter a questão da adesão à UE a um referendo até 2027.

O governo de Frostadóttir disse também que iria criar um painel de peritos para analisar as vantagens e desvantagens de manter a coroa islandesa em relação à adoção do euro.

De acordo com uma sondagem realizada em junho passado pela empresa de estudos de mercado Maskína, o apoio da população islandesa à adesão à UE está a aumentar.

A sondagem revelou que pouco mais de 54% dos inquiridos eram a favor da adesão ao bloco, com a maioria a dizer que achava que as famílias estariam financeiramente melhor se fizessem parte da UE.

Trata-se de uma mudança significativa a favor da adesão num país que, de um modo geral, se tem mostrado ambivalente em relação à adesão à UE.

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