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Trump diz que vai reduzir o prazo de 50 dias para Putin concordar com a paz

Bombeiros apagam o fogo numa escola do corpo de bombeiros após um ataque aéreo russo em Kropyvnytskyi, 28 de julho de 2025
Bombeiros apagam o fogo numa escola do corpo de bombeiros após um ataque aéreo russo em Kropyvnytskyi, 28 de julho de 2025 Direitos de autor  AP/Ukrainian Emergency Service via AP
Direitos de autor AP/Ukrainian Emergency Service via AP
De Gavin Blackburn
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No início deste mês, durante a visita a Washington de Mark Rutte, secretário-geral da NATO, Trump disse que tinha dado à Rússia 50 dias para chegar a um acordo de paz ou enfrentar o que, segundo ele, seriam sanções económicas "muito severas".

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira, durante a sua visita ao Reino Unido, que vai reduzir o prazo de 50 dias que estabeleceu anteriormente para a Rússia concordar com um acordo de paz na Ucrânia, destacando a sua crescente frustração com a guerra em curso.

"Estou desiludido com o presidente Putin", disse Trump em comentários ao lado do primeiro-ministro britânico Keir Starmer na Escócia.

Trump reforçou que sempre falou muito com Putin e que se deram muito bem mas que nas suas costas "começa a lançar rockets para uma cidade, como Kiev, e mata muitas pessoas num lar de idosos ou em qualquer outro lado, há corpos espalhados pela rua", diz.

O presidente dos EUA vangloriou-se várias vezes na campanha presidencial de que poderia acabar com a guerra da Rússia na Ucrânia "num dia" e que este perto de chegar a um acordo de cessar-fogo cinco vezes, mas um acordo final permaneceu ilusório.

Presidente Donald Trump fala com o primeiro-ministro britânico Keir Starmer durante uma saudação oficial em Turnberry, 28 de julho de 2025
Presidente Donald Trump fala com o primeiro-ministro britânico Keir Starmer durante uma saudação oficial em Turnberry, 28 de julho de 2025 AP Photo

Enquanto alguns acreditam que a imposição de tarifas rigorosas a Moscovo poderia ser um fator de mudança, o adiamento para setembro foi visto por outros como sendo demasiado longo.

A Rússia está a fazer um esforço de verão para ultrapassar a linha da frente de mil quilómetros, e os seus drones e mísseis estão a martelar as cidades ucranianas mais do que em qualquer outra altura nos últimos três anos.

Para a Rússia, o adiamento de novas sanções por parte de Trump é um alívio.

Pessoas descansam dentro de uma estação de metro que serve de abrigo antiaéreo durante um alerta de ataque aéreo em Kiev, 28 de julho de 2025
Pessoas descansam dentro de uma estação de metro que serve de abrigo antiaéreo durante um alerta de ataque aéreo em Kiev, 28 de julho de 2025 AP Photo/Dan Bashakov

O esgotado exército ucraniano tem vindo a perder mais território, mas segundo os analistas não há sinais de um colapso iminente da linha da frente.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, disse que falou com Trump na segunda-feira, expressando gratidão pela decisão de enviar mais mísseis de defesa aérea Patriot, que são vitais para as cidades ucranianas. "Discutimos (...) as medidas e decisões necessárias para proporcionar maior proteção às pessoas contra os ataques russos e reforçar as nossas posições", disse Zelenskyy no Telegram.

"Concordámos em falar mais vezes e coordenar os nossos passos no futuro", pode ler-se.

Outras fontes • AP

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