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Espanha ultrapassa os 49,3 milhões de habitantes graças à imigração e atinge número recorde

As pessoas juntam-se para assistir a uma procissão durante as festividades da Virgen de la Paloma, em Madrid, Espanha, na sexta-feira, 15 de agosto de 2014.
As pessoas juntam-se para assistir a uma procissão durante as festividades da Virgen de la Paloma, em Madrid, Espanha, na sexta-feira, 15 de agosto de 2014. Direitos de autor  Copyright 2014 AP. All rights reserved.
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De Christina Thykjaer
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A população residente em Espanha atingiu um máximo histórico no segundo trimestre de 2025, com 49,3 milhões de habitantes. O aumento, de mais de 119 mil pessoas, em apenas três meses, deve-se principalmente à chegada de estrangeiros.

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A Espanha voltou a bater recordes demográficos. De acordo com os últimos dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol, na quinta-feira, a população residente no país atingiu os 49,3 milhões de habitantes, o valor mais elevado alguma vez registado.

Este crescimento notável, de 119.811 pessoas só no segundo trimestre do ano, deve-se principalmente ao aumento de residentes nascidos no estrangeiro, uma tendência que contrasta com a redução do número de pessoas nascidas em Espanha, que diminuiu em 18.120 pessoas, segundo o INE.

Num contexto europeu marcado pelo envelhecimento da população e por uma baixa taxa de natalidade, a Espanha não é exceção. No entanto, o país compensa parcialmente esta dinâmica através da imigração.

Durante os meses de abril a junho, a população estrangeira aumentou em 95.277 pessoas, atingindo 7.050.174 residentes.

Por outro lado, o número de cidadãos com nacionalidade espanhola aumentou em 24.534 pessoas, uma mudança associada principalmente a processos de naturalização e não a nascimentos.

Evolução da população em Espana 2022-2025

Colombianos e marroquinos lideram as chegadas

As nacionalidades com maior número de chegadas neste período foram a colombiana (36.100 pessoas), seguida da marroquina (25.000) e da venezuelana (21.600).

No sentido inverso, também se registaram saídas, sendo os colombianos (9.800), os espanhóis (9.700) e os marroquinos (9.200) os que mais emigraram.

O crescimento da população distribuiu-se de forma desigual em Espanha. Todas as comunidades autónomas e a cidade de Ceuta registaram aumentos, exceto Melilla, onde a população diminuiu ligeiramente.

Os maiores aumentos relativos registaram-se em Aragão (0,91 %), na Comunidade Valenciana (0,50 %) e nas Ilhas Baleares (0,42 %), regiões que nos últimos anos têm atraído uma parte crescente da imigração devido à sua atratividade residencial.

Em termos anuais, a população espanhola aumentou em mais de meio milhão de pessoas (508 475), consolidando uma tendência de crescimento que se reforçou após os efeitos da pandemia e da chegada de imigrantes.

Para além do aumento do número de habitantes, o número de agregados familiares também cresceu, situando-se agora em 19.596.099 em toda a Espanha.

Só no segundo trimestre, foram acrescentados 49.221 novos agregados familiares, o que reflete tanto a evolução demográfica como as mudanças nos padrões de coabitação e nas estruturas familiares.

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