Em 17 países da UE, prevê-se que, à nascença, as mulheres tenham uma vida mais longa e saudável do que os homens. No entanto, os homens passam normalmente mais tempo da sua vida sem limitações de atividade.
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Na UE, o número de anos de vida saudável desde o nascimento em 2023 era de 63,3 anos para as mulheres e 62,8 anos para os homens.
De acordo com os dados mais recentes do Eurostat, este número representava aproximadamente três quartos e quatro quintos da esperança de vida total das mulheres e dos homens, respetivamente.
Estes dados são importantes para compreender se os anos de vida adicionais ganhos com o aumento da longevidade são passados em boas ou más condições de saúde.
No entanto, estes números podem ser subjetivos em certa medida, uma vez que dependem da perceção que os inquiridos têm da saúde, bem como do seu contexto social e cultural.
Os homens de Malta, Itália e Suécia foram os que viveram mais anos saudáveis, enquanto a Letónia, a Estónia e a Eslováquia registaram o menor número de anos saudáveis.
Entre as mulheres, Malta também registou o maior número de anos de vida saudável, seguida da Bulgária e da Itália.
Em contrapartida, as mulheres registam o menor número de anos de vida saudável na Letónia, Dinamarca e Finlândia.
Globalmente, a esperança de vida era de 84 anos para as mulheres e de quase 79 anos para os homens em toda a UE.
Isto significa que uma parte significativa da vida das pessoas é passada com limites de atividade.
Em geral, os homens passam uma maior parte da sua vida sem limitações de atividade do que as mulheres.
O número esperado de anos saudáveis à nascença era mais elevado para as mulheres do que para os homens em 17 dos países da UE.
Apesar de a diferença entre os sexos ser geralmente pequena, as mulheres na Bulgária, Eslovénia, Lituânia, Estónia e Letónia tinham mais de três anos de vida mais saudável do que os homens.
Por outro lado, os Países Baixos são o único país da UE onde a diferença a favor dos homens é superior a três anos.