Os jovens cidadãos da União Europeia revelam o mais elevado nível de apoio à adesão dos países candidatos, uma vez cumpridos todos os critérios. A adesão da Ucrânia é particularmente popular.
De acordo com o último estudo do Eurobarómetro, mais de metade dos inquiridos em toda a União Europeia é a favor de um novo alargamento do bloco. Um em cada dez é muito a favor.
Em 23 Estados-membros, pelo menos 50% dos inquiridos é a favor de um novo alargamento, com o maior apoio a vir da Suécia (79%), da Dinamarca (75%) e da Lituânia (74%).
A Ucrânia, o Montenegro, a Bósnia e Herzegovina, a Macedónia do Norte, a Moldova, a Sérvia, a Geórgia, a Albânia, o Kosovo e a Turquia são os dez países que pretendem aderir à comunidade europeia.
O apoio é também particularmente elevado entre os jovens.
Os inquiridos com idades compreendidas entre 15 e 24 anos são os mais favoráveis (67%), seguidos daqueles que têm entre 25 e 39 anos (63%).
A maioria dos inquiridos considera também que o próprio país iria beneficiar com o futuro alargamento.
As vantagens mais reconhecidas incluem uma maior influência da União Europeia no mundo (37%), um mercado mais vasto para as empresas (37%), mais oportunidades de trabalho (31%) e mais solidariedade entre países (30%).
Mas os inquiridos também manifestaram algumas preocupações com o alargamento da União Europeia no futuro.
A maior preocupação é a migração descontrolada, com 40%, seguida da corrupção e da criminalidade, com 39%, e do custo financeiro para os contribuintes europeus, com 37%.
Quais as diferenças no apoio aos países candidatos?
Pouco mais de metade dos inquiridos em toda a União Europeia mostrou-se a favor da adesão da Ucrânia.
No entanto, o processo de adesão da Ucrânia está atualmente bloqueado devido ao veto da Hungria, que também impede o progresso da Moldova.
Depois da Ucrânia, o Montenegro tem 51% de apoio à adesão. É o candidato preferido em sete Estados-membros.
A Bósnia e Herzegovina, a Macedónia do Norte e a Moldova receberam, cada um, 48% de apoio à adesão.
Em contrapartida, a Turquia não foi identificada como o candidato preferido para a adesão por nenhum Estado-membro.
Menos de dois quintos dos inquiridos apoiam a adesão da Turquia, mesmo que esta cumpra os critérios necessários.