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Será que os cidadãos na UE consideram que as instituições públicas são corruptas?

De acordo com um recente inquérito do Eurobarómetro, quase sete em cada dez cidadãos da União Europeia consideram que a corrupção está generalizada no seu país.
De acordo com um recente inquérito do Eurobarómetro, quase sete em cada dez cidadãos da União Europeia consideram que a corrupção está generalizada no seu país. Direitos de autor  Euronews
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De Inês Trindade Pereira & Mert Can Yilmaz
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Um novo inquérito revela que 69% dos europeus acreditam que a corrupção está generalizada no seu país, mas apenas 20% o denunciaram.

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De acordo com um recente inquérito Eurobarómetro, quase sete em cada dez cidadãos da União Europeia consideram que a corrupção está generalizada no seu país.

Este valor representa um ligeiro aumento de um ponto percentual desde o ano passado.

A Grécia destaca-se com 97% de inquiridos que consideram que existe corrupção generalizada, seguida da Croácia com 92% e de Portugal com 91%.

Em contrapartida, a Finlândia e a Dinamarca registam as percentagens mais baixas de inquiridos sobre este tópico, com 21% e 28%, respetivamente.

Os maiores aumentos relativamente a estas respostas desde 2024 foram registados no Luxemburgo e na Irlanda, com um aumento de nove e seis pontos percentuais, respetivamente.

Quatro em cada cinco inquiridos afirmam que dar dinheiro às administrações públicas ou aos serviços públicos para obter um favor em troca nunca é aceitável. Portugal (98%), França (90%) e Espanha (90%) são os três Estados-membros com a percentagem mais elevada de inquiridos com essa resposta.

Mais de sete em cada 10 europeus consideram inaceitável fazer um favor para receber algo destas entidades. Apenas 5% consideram que é aceitável.

Cerca de três em cada quatro cidadãos da UE afirmaram que nunca é aceitável oferecer presentes.

Os inquiridos mais velhos, com 55 anos ou mais anos, são mais propensos a considerar a corrupção inaceitável do que os inquiridos mais jovens, com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos.

Metade dos inquiridos na Bulgária menciona a polícia como o principal responsável pela oferta e aceitação de subornos e pelo abuso de poder para benefício pessoal.

Na Grécia, 61% dos inquiridos consideram que a corrupção é generalizada entre os funcionários que emitem licenças para empresas.

As empresas privadas são as mais mencionadas na Suécia e na Dinamarca.

Estará a corrupção a ser combatida?

Mais de metade dos inquiridos considera que a corrupção é comum entre os partidos políticos, enquanto 46% dizem o mesmo sobre os políticos a nível local, regional ou nacional.

Dois terços das pessoas que vivem na UE consideram que os casos de corrupção de alto nível não são suficientemente perseguidos nos seus países.

Entretanto, mais de metade dos inquiridos não considera que os esforços do governo para combater a corrupção sejam eficazes.

Quase metade dos europeus também não considera que as medidas contra a corrupção sejam aplicadas de forma imparcial e sem um objetivo oculto no seu país.

A nível da UE, 5% dos inquiridos afirmam ter sido vítimas ou testemunhas de corrupção nos últimos 12 meses e apenas um em cada cinco afirma ter denunciado o incidente.

Menos de metade dos inquiridos sabe onde denunciar um caso de corrupção.

Os homens têm mais probabilidades do que as mulheres de conhecer pessoalmente alguém que aceitou ou está a aceitar subornos.

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