Profissionais já tinham alertado para possíveis problemas de segurança no Louvre. Antes do assalto de domingo, dois outros museus franceses foram alvo de roubos durante o passado mês de setembro.
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O assalto que aconteceu no domingo de manhã no museu doLouvre pode ter sido o mais mediático dos últimos anos, mas outros museus franceses também foram recentemente alvo de criminosos.
No mês passado, dois outros museus foram assaltados.
No Muséum national d'histoire naturelle de Paris, foram roubados exemplares de ouro indígena durante um assalto na noite de 15 para 16 de setembro. O valor do prejuízo está estimado em cerca de 6.000 euros. O museu lamentou a "perda inestimável" para a investigação e o património.
Duas semanas antes, na noite de 3 para 4 de setembro, o Musée National de la Porcelaine de Limoges foi igualmente alvo de um roubo. Foram furtadas três peças de porcelana chinesa. O prejuízo causado pelo roubo destas peças, classificadas como "Tesouros Nacionais", está estimado em 6,5 milhões de euros.
A ministra francesa da Cultura, Rachida Dati, reconheceu no domingo que "o crime organizado está agora a atacar as obras de arte" e que "os museus se tornaram alvos".
Na sequência do assalto ao Louvre, a questão da segurança dos museus franceses colocou-se no topo da agenda mediática.
O sindicato Union syndicale Solidaires declarou que já tinham sido emitidos "alertas" pelos funcionários e representantes sobre o tema. O sindicato denunciou as arbitragens internas que enfraqueceram as medidas de segurança nos últimos três anos.