Cientistas avaliam estado de saúde dos oceanos

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A cerca de 12 quilómetros ao largo da costa da Bermuda os cientistas estão a analisar o estado de saúde dos oceanos.

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A cerca de 12 quilómetros ao largo da costa da Bermuda os cientistas estão a analisar o estado de saúde dos oceanos.

A bordo do submarino Triton, a 60 metros de profundidade, os cientistas exploram os recifes de coral.

A Missão Nekton, assim designada em memória à primeira missão para explorar as profundezas do oceano em 1960, pretende levar a cabo o diagnóstico mais abrangente jamais realizado sobre a saúde dos oceanos.

Os cientistas estudam aspetos como a composição química da água e a biodiversidade. Os mergulhadores registam tudo com câmaras de alta definição enquanto são recolhidas amostras que mais tarde serão analisadas em laboratório.

O diretor da missão Oliver Steeds afirma que “é sabido que as profundezas do oceano estão em rápida mutação. O que não compreendemos de momento é o seu estado de saúde e resiliência”.

Steed adianta que “precisamos de mais missões como esta. Gastam-se milhares de milhão para ir ao espaço e muito pouco dinheiro para explorar as profundezas do oceano, isto apesar de se tratar de algo crítico para a humanidade”.

O professor Alex Rogers já levou o submarino até aos 150 metros de profundidade.

Ele afirma que os corais aparentam estar saudáveis, as espécies de tamanho mais pequeno são abundantes mas verifica-se uma quase ausência de espécies de maiores dimensões. O problema, afirma, é a pesca industrial.

“A sobreexploração dos eco-sistemas marinhos leva décadas a recuperar. E isso acontece nas águas menos profundas. Por isso podemos imaginar o que acontece quando se arrastam redes sobre os corais situados em águas profundas. Leva centenas de anos a recuperar na melhor das hipóteses”, adianta Alex Rogers, biólogo da Universidade de Oxford.

A missão Nekton vai prosseguir até meados de agosto. Estão previstas missões ao Atlântico Norte e às águas costeiras do Canadá.

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