Três investigadores foram distinguidos pelos avanços na deslocação de eletrões na unidade de tempo do attossegundo
Eletrões que se deslocam nos átomos e moléculas a uma velocidade inimaginável, pelo menos até agora.
Foram os avanços na ordem dos attossegundos, a mais reduzida fração de segundo, que deram a três cientistas o Prémio Nobel da Física: a franco-sueca Anne L'Huillier, o francês Pierre Agostini e o austro-húngaro Ferenc Krausz.
"O Prémio Nobel da Física este ano assenta na ciência numa escala de tempo de attossegundos. O que vemos aqui é a relação do attossegundo com o segundo - que é aproximadamente de um batimento cardíaco. O rácio de um segundo para um attossegundo é o mesmo como se fosse a idade do universo condensada num segundo. Estamos agora num mundo de eletrões", Mats Larsson, do Comité Nobel para a Física.
A deslocação ou transferência de energia dos eletrões são agora medidas nesta unidade de tempo, através de impulsos de luz ultrarrápidos concebidos pelos três investigadores.