O primeiro requerente de asilo foi deportado para o Ruanda na segunda-feira, após pedido de asilo ter sido rejeitado pelas autoridades britânicas.
O Governo britânico espera deportar para o Ruanda "até ao final do ano" um grupo já identificado de 5.700 requerentes de asilo, após a adoção da controversa lei destinada a desencorajar as travessias ilegais do Canal da Mancha.
Na semana passada, o Parlamento aprovou uma legislação que permite deportações para o Ruanda, apesar das críticas de grupos de direitos humanos de que o plano é desumano e imoral.
O Reino Unido deportou na segunda-feira o primeiro requerente de asilo para o Ruanda, depois do seu pedido ter sido rejeitado.
A lei surge em resposta a uma decisão do Supremo Tribunal que bloqueou voos de repatriação, uma vez que as autoridades não podiam garantir a segurança dos migrantes após a deportação.
O Ministério da Administração Interna britânico considera que esta nova lei, que classifica o Ruanda como um país seguro, será essencial para "combater a migração ilegal" e travar os naufrágios de barcos de migrantes no Canal da Mancha.