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Women Drivers: novo serviço da Uber só para mulheres chega a Lisboa na próxima semana

Funcionalidade exclusiva no feminino estará disponível para já apenas em Lisboa
Funcionalidade exclusiva no feminino estará disponível para já apenas em Lisboa Direitos de autor  Gabrielle Lurie/San Francisco Chronicle
Direitos de autor Gabrielle Lurie/San Francisco Chronicle
De Joana Mourão Carvalho
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Uber estreia nova funcionalidade em Lisboa que permite a motoristas e passageiras optarem por viagens exclusivamente entre mulheres.

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A Uber vai lançar o serviço "Women Drivers" que irá permitir escolher a possibilidade de viajar apenas com motoristas mulheres ou transportar exclusivamente passageiras, foi anunciado esta quarta-feira. Lisboa será a cidade piloto deste novo serviço.

Em comunicado, a plataforma eletrónica de transporte rodoviário em veículos descaracterizados (TVDE) explica que durante a fase-piloto, a disponibilidade do serviço "poderá variar consoante o número de motoristas disponíveis, mas a opção estará acessível todos os dias da semana", sem qualquer custo adicional, sendo posteriormente alargado a outras cidades do país.

Com esta funcionalidade, disponível a partir da próxima semana tanto para passageiras como para motoristas, a plataforma diz querer reforçar "o compromisso de tornar a experiência de mobilidade mais personalizada, confortável e ajustada às preferências das utilizadoras".

"Esta nova funcionalidade responde a um desejo claro de muitas motoristas e utilizadoras e representa também uma oportunidade para que mais mulheres se sintam motivadas a conduzir com a Uber, reforçando a sua autonomia e liberdade de escolha. Ao permitir que escolham quem as transporta ou quem transportam, estamos a tornar o setor mais inclusivo, representativo da população e atrativo para mulheres," afirmou o general manager da Uber em Portugal, Francisco Vilaça, citado na nota.

De acordo com a Uber, o "Women Drivers" tem ainda o objetivo de aumentar o número de mulheres ao volante, considerado pela empresa "um desafio estrutural do setor da mobilidade", dado que, atualmente, em Portugal, apenas 9% dos motoristas de TVDE são mulheres.

"Ao criar condições que proporcionem maior liberdade de escolha, a Uber acredita que esta funcionalidade poderá contribuir para atrair mais mulheres para a atividade, tornando a condução numa opção profissional mais apelativa, flexível e ajustada às diferentes necessidades e preferências de cada mulher", lê-se também no comunicado.

O lançamento em Portugal surge após a implementação desta funcionalidade em mercados europeus como França, Alemanha e Polónia, e ainda na África do Sul, Argentina e Austrália.

Plataforma exclusivamente para mulheres travada pelo IMT

Em novembro de 2024, esteve para ser lançada uma nova plataforma TVDE, a Pinker, com o objetivo de dar segurança às mulheres quando pedissem um veículo, que seria conduzido exclusivamente por mulheres, segundo a fundadora do projeto Mónica Faneco.

A plataforma, que se diferenciava em relação às suas concorrentes a operar em Portugal, como a Uber e a Bolt, por só aceitar motoristas do sexo feminino e para uso exclusivo de mulheres, não chegou à estrada.

O Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) determinou a cessação da atividade da Pinker por falhar o princípio de não discriminação, já que não estava em conformidade com o "artigo 7.º da Lei n.º 45/2018, que determina que não pode haver discriminação no acesso aos serviços TVDE".

"Os utilizadores, efetivos e potenciais, têm igualdade de acesso aos serviços de TVDE, não podendo os mesmos ser recusados pelo prestador em razão, nomeadamente de ascendência, idade, sexo", refere o artigo da lei que rege a atividade.

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