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Operação liderada pela Europol derruba rede de cibercriminalidade pró-russa

A agência europeia de polícia Europol, em Haia, nos Países Baixos, é mostrada nesta fotografia de arquivo de 2015.
A agência europeia de polícia Europol, em Haia, nos Países Baixos, é mostrada nesta fotografia de arquivo de 2015. Direitos de autor  Peter Dejong/AP Photo
Direitos de autor Peter Dejong/AP Photo
De Euronews com AP
Publicado a Últimas notícias
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A operação visou um grupo pró-Rússia que terá atacado vários municípios e organizações ligadas a uma cimeira da NATO.

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Uma operação internacional coordenada atingiu as infraestruturas de uma rede de cibercriminalidade pró-russa ligada a uma série de ataques de negação de serviço contra a Ucrânia e os seus aliados, anunciou esta quarta-feira a Europol, a agência policial da União Europeia.

Com o nome de código Eastwood, a operação visou o chamado grupo NoName057(16) identificado no mês passado pelas autoridades neerlandesas como estando por detrás de uma série de ataques de negação de serviço (tentativa de sobrecarregar um serviço online e torná-lo inutilizável) a vários municípios e organizações ligadas a uma cimeira da NATO nos Países Baixos.

A Europol afirmou que a rede de cibercriminalidade também esteve envolvida em ataques na Suécia, Alemanha e Suíça.

Segundo a agência policial, a operação internacional "levou à rutura de uma infraestrutura de ataque composta por mais de cem sistemas informáticos em todo o mundo, enquanto uma parte importante da infraestrutura central de servidores do grupo foi posta fora de serviço", explicou.

As autoridades judiciais alemãs emitiram seis mandados de captura contra suspeitos na Rússia, dois dos quais são acusados de serem os principais líderes do grupo, segundo a Europol.

Cinco deles foram identificados no site "Os Mais Procurados da Europa" da Europol.

Um dos suspeitos foi colocado sob prisão preventiva em França e outro foi detido em Espanha, segundo a Europol.

Nos Estados Unidos, o Federal Bureau of Investigation (FBI) esteve envolvido na operação.

Segundo a Europol, os membros do grupo de cibercrime visavam inicialmente instituições ucranianas, "mas mudaram o seu foco para atacar países que apoiam a Ucrânia na defesa contra a guerra de agressão russa, muitos dos quais são membros da NATO."

As autoridades policiais dos países envolvidos na operação contataram centenas de pessoas que se acredita apoiarem o grupo para as informar da repressão e da sua alegada responsabilidade pelas suas ações.

"Os indivíduos que atuam para o NoName057(16) são principalmente simpatizantes de língua russa que utilizam ferramentas automatizadas para realizar ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS)", afirmou a Europol.

"Operando sem liderança formal, ou competências técnicas sofisticadas, são motivados por ideologia e recompensas", acrescentou.

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