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Congo regista 31 mortes por ébola durante o surto, segundo a OMS

Nesta fotografia fornecida pelos Médicos Sem Fronteiras, homens estão à porta de um centro de tratamento do Ébola na zona sanitária de Bulape, na República Democrática do Congo, a 7 de setembro de 2025.
Nesta fotografia fornecida pelos Médicos Sem Fronteiras, homens estão à porta de um centro de tratamento do Ébola na zona sanitária de Bulape, na República Democrática do Congo, a 7 de setembro de 2025. Direitos de autor  Medecins Sans Frontieres via AP Photo
Direitos de autor Medecins Sans Frontieres via AP Photo
De Euronews com AP
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Os últimos números mostram que o número de vítimas quase duplicou desde a semana passada.

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou na quinta-feira que 31 dos 38 casos confirmados de ébola resultaram em mortes no sul da República Democrática do Congo, onde as autoridades estão a lutar contra um novo surto do vírus mortal.

Os últimos números mostram que a taxa de vítimas quase duplicou desde a semana passada e que a doença está a espalhar-se rapidamente, uma vez que mais de 900 contactos foram identificados até agora, de acordo com a OMS. As vacinações começaram na região afetada no domingo.

"Mais de 500 profissionais de saúde e contactos foram vacinados, o que lhes confere uma proteção crucial", declarou o médico Patrick Otim, responsável pelo programa africano da OMS.

Um novo surto de ébola foi anunciado pelas autoridades congolesas em 5 de setembro na localidade de Bulape, em Kasai, uma região do centro-sul do Congo próxima de Angola.

Na semana passada, o Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças (África CDC) afirmou que a doença se tinha propagado de dois para quatro distritos.

Um lote adicional de vacinas aprovado pelo Grupo Internacional de Coordenação para a Disponibilização de Vacinas começará a chegar de sexta-feira a domingo, de acordo com Sheillah Nsasiirwe, responsável pelas emergências sanitárias para a imunização na OMS África.

"A vacinação não foi implementada tão rapidamente como desejaríamos devido aos desafios de acessibilidade que causaram atrasos no transporte das vacinas", disse.

Os funcionários da OMS disseram que têm estado a transportar as vacinas em pequenos lotes devido à falta de infraestruturas de armazenamento em Bulape.

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