Os segredos do melhor Pato à Pequim

Os segredos do melhor Pato à Pequim
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De  João Paulo GodinhoAurora Velez
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O restaurante Quanjude, na capital chinesa, tem a reputação de ser um dos melhores na confeção de uma das iguarias mais famosas da culinária da China.

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Outrora um prato reservado para a família do imperador, o 'Pato à Pequim' é hoje uma das iguarias mais famosas da China. E o restaurante Quanjude - fundado em 1864 durante o consulado do imperador Tonzhi, da dinastia Qing - faz do seu pato assado um dos mais famosos do mundo.

O nome Quanjude surgiu quando Yang Quanren, um comerciante de patos e galinhas, comprou um estabelecimento chamado De Juquan, situado numa das ruas mais populares de Pequim, e decidiu mudar a ordem das sílabas do nome. Quanjude significa literalmente: "perfeição, união e suprema virtude".

Cada um dos visitantes que aqui vem recebe um certificado com o número do pato que vão comer.

O segredo está no forno

Para que fique crocante por fora e suculento por dentro, o pato deve ser assado durante 50 minutos num forno aberto - embora também possa ser feito num forno fechado -, aquecido com a madeira de árvores aromáticas como a pereira e o pessegueiro, que dão um toque especial ao prato.

“A parte mais importante da confeção é o processo de assar no forno. Podem obter-se 90 fatias de um pato e a maneira tradicional de o comer é envolvido num crepe, com alho francês e molho”, afirma Gu Hong, reponsável de relações públicas e marketing do espaço, acrescentando que antes extraíam-se até 108 fatias de carne.

O pato é preparado por um 'chef' à frente dos clientes, que apresenta primeiro a pele tostada para ser degustada e a seguir vem finalmente a carne devidamente trinchada. Aqui, o Pato à Pequim é apresentado de 400 formas diferentes e são servidas cerca de 5000 refeições todos os dias.

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