O acordo conseguido em Copenhaga fixa algumas medidas de cooperação, mas encoraja a comunidade internacional a concluir um tratado até ao fim do próximo ano.
Vejamos os principais pontos:
O texto fixa em 2Cº o limite máximo do aumento da temperatura a longo prazo.
O que implica uma redução de 50% nas emissões de gases com efeito de estufa até 2050, como podia ler-se na primeira versão do acordo.
Um número que desapareceu do documento. Os compromissos actuais representam apenas uma redução de 16%, o que se traduz num aumento da temperatura de três graus.
Um outro aspecto é o facto do texto não prever a criação de uma instância internacional para verificar a aplicação das medidas tomadas em cada país.
Para o financiamento aos países pobres, sai de Copenhaga a promessa de 7 mil milhões de euros, entre 2010 e 2012 e 70 mil milhões por ano a partir de 2020, para fazer face ao aquecimento global e à desflorestação. A maior parte do montante vem da União Europeia, Japão e Estados Unidos.