À conquista do mundo

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Com a ajuda de um cluster, com sede em Lerida, a PME NIUBO inovou e desenvolveu a sua oferta de forma significativa. Agora quase metade das vendas são para o mercado internacional.

Jordi Serrate é o diretor executivo da empresa: “Quando aceitei este trabalho há sete anos tratava-se de um negócio regional. Agora, a empresa está presente em mais de 15 países, na América Latina, em África e na maior parte da Europa.”

Para aumentar a exportação Jordi tem participado em vários grupos de trabalho e em missões comerciais até Portugal, Marrocos ou
Colômbia. O negócio também aumentou a competitividade, alterando os métodos de trabalho: “Com a ajuda do cluster, temos desenvolvido novos processos de fabricação em toda a nossa linha de produtos, novos materiais para a fabricação de máquinas e demos início às atividades de exportação.”

Consultores, universidades e engenheiros também estão envolvidos. Cada cluster tem aproximadamente 50 membros. A percentagem média de internacionalização das empresas é de 55%. Algumas chegaram mesmo a penetrar em mercados considerados difíceis, como o chinês ou o brasileiro.

Enric Pedrós coordena o
cluster, FEMAC: “Organizamos participações conjuntas no comércio internacional e também gerimos grupos de exportação com cada representante nos mercados estrangeiros. E também tentamos encaminhar as empresas para um nível internacional, através de missões comerciais.”

As empresas mais inovadoras são aquelas que exportam mais. É esta a premissa do cluster para o qual a investigação, a inovação e as novas tecnologias são absolutamente fundamentais.

“O futuro da agricultura está a interligar as quintas com os sistemas de gestão inteligentes. E agora no cluster, estamos a colaborar com o Cluster Aerospace Valley em França e com a o Cluster Photonics na Catalunha para encontrar soluções”, acrescenta Enric.

Para Jordi Serrate as chaves para o sucesso são: “ter uma equipa profissional e dinâmica, mas também pertencer a um cluster com outros fabricantes de máquinas agrícolas, para que haja uma troca de opiniões.”

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