Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Nove soldados azerbaijaneses morrem nos combates fronteiriços com a Arménia

Nove soldados azerbaijaneses morrem nos combates fronteiriços com a Arménia
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
PUBLICIDADE

Pelo menos nove soldados azerbaijaneses morreram, na madrugada desta sexta-feira, nos combates entre as forças arménias na fronteira entre ambos os países, considerada uma das mais instáveis do mundo.

Segundo o ministério da Defesa do Azerbaijão, um destacamento arménio, que incluía forças do enclave separatista de Nagorno-Karabakh (enclave de população arménia cristã encravado no Azerbaijão, país maioritariamente islâmico, realizou ontem uma incursão territorial repelida pelo Azerbaijão.

“Depois de um duro combate com grandes baixas, o destacamento arménio teve de retirar”, afirmou.

O Azerbaijão e a Arménia disputam a soberania do enclave do sul do Cáucaso, acusando-se mutuamente de violar o cessar-fogo de 1994.

O conflito remonta aos tempos da antiga URSS, quando o território azerbaijanês de Nagorno-Karabakh pediu a incorporação na vizinha Arménia. Pouco depois, estalou uma sangrenta guerra que causou cerca de 25.000 mortos.

As tropas da maioria étnica arménia residente em Nagorno-Karabakh ocupam todo o enclave e outros sete distritos que se uniram à Arménia e criaram uma franja de segurança que representa um terço do território do Azerbaijão.

Atualmente, Nagorno-Karabakh é, de facto, um estado independente autoproclamado República de Nagorno-Karabakh – mas não reconhecido internacionalmente. Está fortemente dependente da República da Arménia e usa a sua moeda, o dram.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Benjamin Netanyahu reconhece pela primeira vez o genocídio arménio

O mundo reage ao acordo de paz entre a Arménia e o Azerbaijão

Uma paz inimaginável: Azerbaijão e Arménia assinam acordo histórico após décadas de conflito