O papa Francisco iniciou, esta sexta-feira, uma visita de três dias à Turquia.
O Sumo Pontífice foi recebido pelo presidente, Recep Tayyip Erdogan.
O líder turco apelou à comunidade internacional que coloque um fim à islamofobia de modo a que os jovens muçulmanos deixem de ser presas fáceis para os grupos terroristas radicais.
Erdogan pediu, também, mais ação à comunidade internacional para combater o terrorismo do regime de Bashar al-Assad.
“Na Síria 300 mil pessoas foram mortas e 7 milhões de pessoas estão deslocadas. Os refugiados fugiram para os países vizinhos e, infelizmente, isso está a ser ignorado. Ninguém fala, seriamente, sobre esta situação. Há um terrorismo de Estado neste país”, assegura o presidente turco.
O Sumo Pontífice exaltou o papel de Ancara na ajuda aos refugiados que fogem do conflito na vizinha Síria. “Ao acolher, generosamente, um grande número de refugiados, a Turquia está, diretamente, envolvida nos efeitos da situação dramática que acontece ao longo da fronteira. A comunidade internacional tem a obrigação moral de ajudar e apoiar os refugiados”, conclui.
Durante a conferência de imprensa os dois líderes concordaram que é necessário um maior diálogo inter-religioso e intercultural e acabar com os fundamentalismos, de modo a fazer com se estabeleça uma paz duradoura no Médio Oriente.
Francisco reforçou a ideia que Cristãos, Judeus e Muçulmanos devem conseguir chegar a um acordo colocando fim a uma cultura militar e de guerra.