Nicarágua: O canal da discórdia

Nicarágua: O canal da discórdia
De  Ricardo Figueira com EFE, Reuters, BBC
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Nicaraguenses protestam contra a construção de um canal, três vezes maior que o do Panamá, que vai ligar os oceanos Atlântico e Pacífico. O projeto resulta de um acordo do governo com um grupo chinês.

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Na Nicarágua, a população está revoltada contra o projeto que prevê a construção de um canal, três vezes maior que o do Panamá, que vai ligar os oceanos Atlântico e Pacífico.

Esta mega-obra resulta de um acordo do governo da Nicarágua com um grupo chinês, está orçada em 50 mil milhões de dólares (40 mil milhões de euros) e está a despertar a ira, sobretudo daqueles que vivem nas terras que vão ser expropriadas: “Se os deixamos expulsar à força as pessoas que vivem na zona onde o canal vai supostamente ser construído. As pessoas não têm qualquer proteção legal. Por isso temos de apoiar este protesto”, diz um manifestante.

Diz outro homem: “Não queremos os chineses na Nicarágua, porque vêm para cá prejudicar a economia do país. Temos fome, precisamos de comer”.

O início da construção está previsto para o dia 22 deste mês. Nem os 50 mil empregos gerados pelo projeto parecem convencer a população, que acusa o presidente Daniel Ortega de estar a vender o país.

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