Moscovo contesta cortes na saúde e na educação

Moscovo contesta cortes na saúde e na educação
De  Marco Lemos com APTN, Reuters
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Os protestos eclodiram depois da divulgação, em meados de outubro, de um documento, alegadamente das autoridades de Moscovo, que revela o plano das reformas.

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Contra as reformas e os cortes que a região de Moscovo quer levar a cabo nos setores da saúde e da educação, centenas de pessoas manifestaram-se, este domingo, na capital russa.

Os protestos eclodiram depois da divulgação, em meados de outubro, de um documento, alegadamente das autoridades de Moscovo, que revela o plano das reformas.

A reorganização dos serviços de saúde é uma das medidas mais contestadas.

Segundo um médico, as pessoas estão a protestar por causa dos “cortes no orçamento da saúde e da educação” e porque “estão a despedir médicos”.

Já uma moscovita diz estar “indignada com o que as autoridades estão a fazer às pessoas”. Afirma que não são os que protestam “que são a oposição. A oposição é o governo, que devia cumprir com as exigências e os desejos da população”.

De acordo com o documento, que surgiu em várias páginas na internet, as autoridades estão a pensar encerrar, nos próximos meses, 28 policlínicas e 15 hospitais na região. O plano de investimento de Moscovo para os próximos dois anos prevê cortes na saúde e na educação e o reforço das verbas para transportes e infraestruturas.

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