Cimeira Europeia: Plano de investimentos da Comissão Europeia vai dominar encontro

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Os chefes de Estado e de governo dos 28 encontram-se esta semana em Bruxelas naquela que será a última cimeira europeia do ano. Na agenda da reunião

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Os chefes de Estado e de governo dos 28 encontram-se esta semana em Bruxelas naquela que será a última cimeira europeia do ano.
Na agenda da reunião, a primeira presidida pelo poláco Donald Tusk, estará, mais uma vez, a crise na Ucrânia e, sobretudo, o plano de investimentos da Comissão Europeia.
Jean-Claude Juncker já explicou de onde vão surgir os 315 mil milhões de euros necessários para cumprir o programa e mesmo antes da cimeira, no Parlamento Europeu em Estrasburgo deixou um apelo: “o novo fundo é auto-suficiente. De qualquer forma, o seu impacto será maior se os Estados-membros contribuirem. Muitos Estados-membros já demonstraram interesse em fazê-lo. Agora estou à espera de propostas concretas. Não preciso de palavras, não apenas palavras, preciso de dinheiro.”

Na cimeira, os líderes europeus devem aprovar a criação do fundo europeu…de forma a que os investimentos considerados estratégicos para a recuperação económica possam arrancar já em meados de 2015

A correspondente da Euronews em Estrasburgo lembra que “em França, à semelhança de muitos países europeus, apesar das luzes, este será um Natal de austeridade. O desemprego francês chega perto dos 11% e as previsões apontam para um crescimento em 2015 de apenas 0,7% do PIB. O plano de investimento europeu pode ajudar a relançar a economia francesa”.

O governo francês enviou uma lista de 32 projetos que podem representar cerca de 48 mil milhões de euros de investimento para o período de 2015-2017.
Mas será que os franceses acreditam que será suficiente para relançar a economia? França quer investir, sobretudo na inovação e no desenvolvimento digital; na renovação dos bairros periféricos e na melhoria da rede ferroviária.
Mas cabe aos responsáveis europeus escolher de uma lista de cerca de 2 mil projetos apresentados por todos os países, aqueles que podem salvar frágil economia da União Europeia.

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