As forças de elite da secção antiterrorista da polícia de Paris tentam fechar o cerco aos dois irmãos, Cherif e Said Kouachi, suspeitos do ataque
As forças de elite da secção antiterrorista da polícia de Paris tentam fechar o cerco aos dois irmãos, Cherif e Said Kouachi, suspeitos do ataque mortífero contra a sede do Charlie Hebdo.
Depois dos dois homens terem sido reconhecidos pelo gerente de uma bomba de gasolina perto da localidade de Villers-Cotterêts, a nordeste de Paris, um impressionante dispositivo policial foi enviado para a zona, também sobrevoada por helicópteros. Ao cair da noite, os dois homens continuavam em fuga.
Numa nova conferência de imprensa, o ministro do Interior disse que um dos irmãos, Said Kouachi, já foi “formalmente reconhecido através de uma foto como um dos agressores” de ontem.
Bernard Cazeneuve disse também que um total de nove pessoas estão atualmente a ser interrogadas pela polícia a respeito do caso.
O ministro voltou a frisar que, de momento, as dados recolhidos pelas investigações não fornecem “nenhum elemento que permita estabelecer uma ligação” entre o atentado contra a sede do Charlie Hebdo e o tiroteio desta manhã no sul de Paris, que se saldou numa polícia morta e num funcionário municipal gravemente ferido.